O Ibovespa abre o dia em queda de 0,55% aos 118.196 pontos, acompanhando o ambiente de cautela no cenário externo diante do segundo turno das eleições para o Senado nos EUA. Os eleitores da Geórgia escolhem hoje os seus representantes na Casa, definindo como se dará a correlação de forças entre democratas e republicanos na administração Joe Biden. A incerteza quanto ao resultado e seus impactos sobre a agenda econômica do presidente eleito estão entre os principais vetores de risco do mercado nesta sessão.
Uma vitória dupla dos democratas dividiria o Senado em 50 a 50, com o voto de desempate da vice-presidente eleita, Kamala Harris, garantindo aos democratas o controle do Senado. O partido já detém uma estreita maioria na Câmara dos Deputados. Já um Senado controlado pelos republicanos provavelmente bloquearia muitas das metas políticas mais ambiciosas de Biden em áreas como estímulos monetários, taxação de empresas e mudanças climáticas.
No cenário politico doméstico, as atenções em Brasília estão voltadas para a disputa pela presidência da Câmara dos Deputados, em especial após a confirmação ontem (4) do apoio de partidos da oposição ao candidato Baleia Rossi (MDB-SP) contra o nome do governo, Arthur Lira (PP-AL).
O dólar opera alta contra o real nos primeiros negócios desta terça-feira, depois de ter fechado com forte valorização na sessão anterior, a primeira de 2021, enquanto os operadores monitoravam o avanço da covid-19 pelo mundo e a imposição de novos lockdowns na Europa. No mesmo horário, o moeda ganhava 1,31%, negociada a R$ 5,33 na venda.
Na Ásia, o índice de blue-chips da China ampliou os ganhos no pregão de hoje e fechou em máxima de cinco anos e meio, ajudado pelos papéis de consumo e pelas expectativas de novas medidas para impulsionar os gastos das famílias no país. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, subiu 1,91%, enquanto o Shanghai Composite teve alta de 0,73%. (Com Reuters)
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