Em dezembro, mês tradicionalmente positivo, houve captação líquida de R$ 20,602 bilhões, também o melhor dado para o mês desde o início da série histórica.
No consolidado do ano, os depósitos superaram os saques em R$ 125,353 bilhões no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), enquanto na poupança rural houve ingresso líquido de R$ 40,957 bilhões.
Os saldos positivos que vieram na sequência ocorreram em um ano marcado, de um lado, pela forte transferência de renda promovida pelo governo com o auxílio emergencial, que deixou de ser pago no último dia 31, apesar de uma eventual prorrogação ainda ser discutida por parlamentares.
Em outra frente, há a manutenção do quadro de juros básicos em patamares baixos, o que deixa a poupança mais competitiva em relação a outros investimentos, já que é isenta de Imposto de Renda.
A poupança rende 70% da taxa Selic quando o juro básico estiver em até 8,5% ao ano. Caso a Selic fique acima desse patamar, a poupança passa a render 0,5% ao mês mais Taxa Referencial – que está em zero.
A próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), responsável por definir a taxa de juros, ocorre nos dias 19 e 20 deste mês. (Com Reuters)
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