Em discurso no Palácio do Planalto durante evento para sanção pelo presidente Jair Bolsonaro do projeto de autonomia do BC, Campos Neto pontuou que um BC autônomo representa um importante passo institucional ao país. Ele também afirmou que a “evidência empírica” aponta que bancos centrais autônomos possuem menores níveis de inflação e menor variabilidade das taxas.
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Segundo Campos Neto, juntamente com o Sistema de Metas de Inflação, a autonomia da autoridade monetária é essencial para garantir que a população esteja protegida dos malefícios da inflação. “Ao confirmar a autonomia, a credibilidade que se ganha permite juros estruturais menores e política monetária mais estável. Ou seja, a mudança trará benefícios para toda a sociedade.”
Ao comentar os novos mandatos impostos ao BC pelo projeto, Campos Neto destacou que a estabilidade de preços continuará a ser o objetivo principal e fundamental do Banco Central. “A estabilidade de preços é o ingrediente fundamental para o crescimento sustentável e para a geração de emprego”, defendeu.
Ainda de acordo com ele, sem prejuízo ao objetivo anterior, a autoridade monetária também vai “zelar pela eficiência do Sistema Financeiro Nacional, suavizando o ciclo econômico e fomentando o emprego”.
A autonomia formal do BC é considerada há anos crucial pela autoridade monetária, tendo sido formalmente colocada na agenda prioritária do BC na gestão do ex-presidente Ilan Goldafajn, no governo Michel Temer. Antes, a então presidente Dilma Rousseff chegou a se posicionar a favor da autonomia relativa do Banco Central.
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