Segundo a petroleira, a destituição de Castello Branco do cargo de membro do conselho, uma vez efetivada, acarretará a destituição dos demais sete membros do colegiado, eleitos pelo processo do voto múltiplo em 2020, conforme está previsto na lei.
A companhia poderá ser comandada por um interino durante o processo de transição do atual presidente Roberto Castello Branco para o indicado para o cargo, general Joaquim Silva e Luna, segundo duas fontes com conhecimento do processo.
Procurada, a Petrobras não comentou o assunto. As fontes não souberam afirmar quem poderia ficar no comando.
O general da reserva – indicado pelo presidente Jair Bolsonaro após atritos com o atual CEO sobre preços de combustíveis – já iniciou contatos com a Petrobras para assinar e apresentar documentos que serão analisados e passarão pelos ritos de governança da estatal, segundo as fontes, que preferiram ficar no anonimato.
“Ele (Luna) já começou a recolher e assinar uma verdadeira pilha de documentos. Esse material deve ser entregue à Petrobras até sexta-feira”, afirmou uma das fontes.
E, por força de lei, a assembleia tem que ocorrer num prazo de 30 dias após a convocação, segundo as fontes.
“Como imagina-se que a convocação será feita na semana que vem, a perspectiva é que a assembleia aconteça em 30 de março”, disse uma segunda fonte.
“Com o nome aprovado, estima-se que o conselho de administração vai se reunir no dia seguinte e aprovar a indicação de Luna para o colegiado e consequentemente para presidência (executiva)”, disse a primeira fonte.
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