Todos os grandes partidos da Itália, menos um, se juntaram a Draghi, e seu ministério incluirá parlamentares de todo o espectro político, além de tecnocratas em posições-chave, incluindo o ministério das Finanças e também um novo portfólio de transição a uma economia mais sustentável.
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Se prevalecer, Draghi provavelmente reforçará toda a zona do euro, que já faz tempo se preocupa com os problemas permanentes da Itália. Seu sucesso também seria prova aos aliados de Roma ao norte que, ao oferecer fundos ao sul mais pobre, todo o bloco é fortalecido.
“A sua experiência será um ativo excepcional para a Itália e para a Europa como um todo, especialmente nestes tempos difíceis”, escreveu a presidente da Comissão Europeia, Ursula van der Leyen, no Twitter, entre os muitos líderes que enviaram cumprimentos a ele.
A Itália está atolada em sua pior recessão desde a Segunda Guerra Mundial, centenas de pessoas ainda morrem de Covid-19 todos os dias, a campanha de vacinação está devagar e Draghi tem pouco tempo para resolver os problemas.
Sublinhando a instabilidade política, o governo de Draghi é o 67º a chegar ao poder desde 1946 e o sétimo apenas na última década. (Com Reuters)
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