A companhia divulgou na noite de quinta que fechou 2020 com prejuízo de R$ 1,5 bilhão. As ações da empresa só não recuavam mais que os papéis da Petrobras, que por sua vez eram impactados por ameaças do presidente Jair Bolsonaro contra a direção da petrolífera.
Questionado em teleconferência com analistas e investidores se seguirá no IRB, Santos afirmou que “nas próximas três a quatro semanas poderemos chegar a um denominador comum”. Ele disse ainda que o compromisso de sua gestão é entregar o retorno da resseguradora a uma situação de conformidade com limites mínimos de capital definidos pela autoridade do setor, Susep, algo que segundo ele foi conseguido na segundo metade de 2020.
Em 2020, a companhia foi atingida por denúncias de fraudes e obrigada a fazer um ajuste bilionário para voltar a obedecer enquadramento regulatório de índices de liquidez e cobertura de provisões técnicas. Após a mudança na gestão, com a entrada de Santos, e as ações para sanear a companhia, o IRB terminou 2020 com o recorde de ativos financeiros de alta liquidez de sua história, de R$ 8,3 bilhões.
O presidente do IRB comentou que a companhia vai divulgar previsões de resultado para 2021 e 2022 após a assembleia ordinária de acionistas, marcada para 29 de março. Segundo ele, o desempenho deste ano será melhor que em 2019, com a empresa voltando a apresentar lucro.
O otimismo é baseado em parte na revisão do portfólio, que incluiu o cancelamento de quase todos os contratos junto ao setor aéreo e saída da empresa do segmento imobiliário internacional, focando em contratos mais rentáveis. Santos afirmou que cerca de 500 contratos foram revisados.
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