Ao mesmo tempo, a Presidência anunciou a edição de um decreto para promover um bloqueio adicional de mais R$ 9 bilhões nos recursos do Orçamento, medida necessária, segundo o governo, para garantir o cumprimento do teto de gastos. A lei foi publicada no Diário Oficial de hoje (23).
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“Com o veto e o bloqueio administrativo, o Orçamento de 2021 cumpre plenamente a regra do teto de gastos, consideradas as projeções técnicas feitas pelo Ministério da Economia.”
As medidas põem fim à tramitação do Orçamento, aprovado pelo Congresso no final de março. Foram cortados R$ 10,5 bilhões nas emendas do relator, R$ 1,4 bilhão em emendas de comissão do Congresso e R$ 7,9 bilhões em despesas discricionárias do Executivo.
Os valores vetados serão remanejados para outras despesas por meio de um novo projeto de lei de crédito suplementar (PLN) a ser encaminhado ao Congresso. “A aprovação desse projeto será necessária para a cobertura das despesas obrigatórias que possuem risco de cobertura insuficiente, como as da Previdência Social”, diz a nota da Secretaria-Geral, acrescentando que a estimativa é que esses valores só serão efetivamente necessários no último bimestre do ano.
Na sanção do Orçamento, a Presidência informou que o veto à criação de cargos no DF foi feito a pedido do Ministério da Economia. “Embora se reconheça o mérito dessa proposta, o veto foi necessário por motivos fiscais, uma vez que a criação desses cargos não estava autorizada pela LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), nem possui espaço no orçamento”, disse a Secretaria-Geral. (com Reuters)
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