No Forbes Radar de hoje (28), empresas divulgam resultados financeiros do 1° trimestre do ano. A Cielo registrou um lucro líquido de R$ 241,3 milhões no período, um crescimento de 44,6% na comparação com o mesmo período em 2020. Enquanto isso, o lucro trimestral da Alphabet, controladora do Google, aumentou 162%, para US$ 17,9 bilhões e o lucro líquido do Santander ficou em R$ 4,01 bilhões, 9,2% acima da estimativa da Refinitiv.
No universo dos IPOs, hoje é o último dia para pequenos investidores reservarem ações da Kora Saúde que está com o intervalo indicativo de preço entre R$ 11,20 e R$ 15,50, ao mesmo tempo, nesta quarta-feira também começa a rodada de reserva de ativos da Dotz que está com o intervalo entre R$ 16,20 e R$ 21,40
Veja estes e outros destaques corporativos do dia:
Cielo (CIEL3)
A Cielo divulgou lucro líquido de R$ 241,3 milhões para o primeiro trimestre, crescimento de 44,6% na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo balanço disponibilizado ao mercado.
O resultado da companhia, maior empresa de meios de pagamentos do país, porém, recuou 19% em relação aos últimos três meses do ano passado, com uma queda de 16% no volume de transações no período, para R$ 160 bilhões. Ante o primeiro trimestre de 2020, as transações cresceram 0,2%.
Excluindo efeitos não recorrentes, a Cielo teve lucro líquido de R$ 135,8 milhões no primeiro trimestre, quedas de 54,5% sobre o período de outubro a dezembro do ano passado e de 18,6% ante o primeiro trimestre de 2020.
A Cielo apurou receita líquida de R$ 2,72 bilhões entre janeiro e o fim de março, queda de 9,9% na comparação com o quarto trimestre de 2020 e recuo de 3,8% na relação anual.
A receita com aquisição de recebíveis e Fidc consolidada somou R$ 95,8 milhões, expansão de 17,5% na base trimestral, mas recuo de quase 50% sobre os três primeiros meses de 2020.
Google (GOGL34)
O lucro trimestral da Alphabet, controladora do Google, aumentou 162%, para US$ 17,9 bilhões, ou US$ 26,29 por ação, superando as estimativas de US$ 15,88 por papel. O resultado foi apoiado em parte por ganhos não realizados de investimentos de capital de risco e depreciação mais lenta de alguns equipamentos de data center.
A Alphabet também divulgou receita trimestral acima do esperado e anunciou recompra de US$ 50 bilhões em ações, impulsionada pela recuperação da economia norte-americana e salto dos serviços online.
Os resultados “refletem a elevada atividade do consumidor online e um amplo crescimento na receita de anunciantes“, disse a vice-presidente financeira da Alphabet, Ruth Porat.
As vendas de anúncios do Google aumentaram 32% no primeiro trimestre em comparação com o ano anterior, acima das expectativas dos analistas acompanhados pela Refinitiv. As vendas de serviços de computação em nuvem aumentaram 45,7%, em linha com as estimativas.
A receita da Alphabet cresceu 34%, para US$ 55,3 bilhões, acima da estimativa dos analistas de US$ 51,7 bilhões, ou crescimento de 26% em relação ao primeiro trimestre do ano passado, quando as vendas de anúncios caíram significativamente nas últimas semanas do período por causa da incerteza em torno da pandemia.
A margem operacional da empresa subiu para 30% pela primeira vez desde a incorporação como Alphabet em 2015, mesmo quando seus custos começaram a aumentar novamente. A Alphabet em 2020 teve o crescimento de vendas mais lento em 11 anos, mas registrou lucro recorde.
ADM (A1DM34)
A Archer-Daniels-Midland registrou um avanço de 76,2% no lucro do primeiro trimestre, com a gigante norte-americana de negociação de grãos se beneficiando do crescimento em seus serviços agrícolas e do negócio de soluções de carboidratos.
A unidade de serviços agrícolas e oleaginosas da companhia, a maior em termos de receita, conseguiu ganhos com as robustas exportações dos Estados Unidos e uma forte demanda por grãos para ração, oleaginosas e óleos vegetais, conforme algumas economias pelo mundo gradualmente se abrem depois de lockdowns contra a Covid-19.
O lucro líquido atribuível à ADM avançou para US$ 689 milhões no trimestre encerrado em 31 de março, ou US$ 1,22 por ação, contra US$ 391 milhões um ano antes (ou US$ 0,69 por ação).
A receita trimestral avançou 26,2%, para US$ 18,89 bilhões, superando a expectativa de Wall Street (de US$ 16,38 bilhões) segundo dados da Refinitiv.
Microsoft (MSFT34)
A Microsoft cumpriu as expectativas dos analistas ao divulgar receita trimestral com lucro acima do esperado. O resultado, porém, não foi suficiente para fazer as ações da companhia avançarem.
A receita e o lucro ajustado por ação para o trimestre encerrado em 31 de março foram de US$ 41,7 bilhões e US$ 1,95 por papel, respectivamente, acima das estimativas dos analistas que esperavam faturamento de US$ 41,03 bilhões e resultado positivo de US$ 1,78 por ação, de acordo com dados da Refinitiv.
UPS (UPSS34)
A UPS (United Parcel Service) divulgou lucro e receita trimestrais recordes, refletindo maior demanda por entregas domiciliares e transporte aéreo na pandemia.
A receita total aumentou 27%, para US$ 22,9 bilhões, superando as estimativas de US$ 20,49 bilhões, de acordo com dados do Refinitiv.
A empresa lucrou mais que o esperado, excluindo o aumento de US$ 2,5 bilhões vindo do American Rescue Plan Act of 2021 (Arpa), sancionado no trimestre. A lei libera dinheiro ao limitar a necessidade de fazer contribuições para pensões a médio prazo. A UPS disse que a Arpa reduziu seu passivo previdenciário em US$ 6,4 bilhões no total.
Petrobras (PETR4)
A Petrobras deverá registrar um aumento nas receitas trimestrais quando publicar seu balanço financeiro, no dia 13 de maio.
A expectativa é de um aumento de 3,1% na receita, para US$ 17,669 bilhões, ante US$ 17,14 bilhões no mesmo período do ano passado, conforme a média das estimativas de três analistas, segundo dados da Refinitiv.
Atualmente, a avaliação média de analistas para as ações da empresa indica manter. São duas recomendações de compra forte ou compra, oito de manter e uma de venda” ou venda forte. A média das estimativas de analistas para o lucro subiu cerca de 14,0% nos últimos três meses.
General Electric (GEOO34)
A General Electric registrou menor saída de caixa que o esperado para o primeiro trimestre, apesar de os negócios com motores para aviões ainda enfrentarem dificuldades como resultado dos impactos das medidas de isolamento social.
A saída de caixa da GE foi de US$ 845 milhões ante um fluxo negativo de US$ 2,2 bilhões um ano antes. Analistas, em média, esperavam saída de caixa de US$ 1,3 bilhão, segundo dados da Refinitiv.
O lucro ajustado no trimestre foi de US$ 0,03 por ação ante US$ 0,02 um ano antes. A receita do grupo caiu 12%, para US$ 17,12 bilhões.
3M (MMMC34)
O conglomerado industrial norte-americano 3M divulgou resultado trimestral acima do esperado por Wall Street impulsionado pelos impactos da pandemia.
O lucro líquido da companhia subiu para US$ 1,62 bilhão no período, ou US$ 2,77 por ação, ante US$ 1,31 bilhão, ou US$ 2,25 por papel, no primeiro trimestre de 2020.
Analistas, em média, esperavam que a 3M tivesse lucro de US$ 2,29 por ação, segundo dados da Refinitiv.
A receita líquida cresceu 9,6%, para US$ 8,85 bilhões, superando as estimativas de Wall Street, de resultado positivo de US$ 8,47 bilhões.
Itaúsa (ITSA4)
A Itaúsa, holding dona do Itaú Unibanco, anunciou acertou a compra de 8,53% da empresa de saneamento básico Aegea por R$ 1,3 bilhão.
Esse investimento corresponde a 10,2% do capital votante da Aegea, que manterá entre os sócios os atuais acionistas controladores e o GIC (Fundo Soberano de Singapura).
Em fato relevante, a Itaúsa afirmou que os recursos devem ser captados por instrumento de dívida de longo prazo e que o investimento será contabilizado pelo método de equivalência patrimonial e deve ser concluído no segundo trimestre de 2021.
A Itaúsa terá o direito de indicar um membro do conselho de administração da Aegea, líder privada em saneamento básico no Brasil, afirmando atender mais de 11 milhões de pessoas em 126 municípios em 12 Estados do país.
Aeris (AERI3)
A fabricante de pás para energia eólica Aeris informou que o atual diretor comercial da companhia, Bruno Vilela Cunha, passará a assumir também o cargo de diretor-presidente, em substituição a Alexandre Negrão.
A mudança foi aprovada em reunião do conselho de administração na última segunda-feira (26), disse a Aeris em comunicado.
“A transição na gestão será gradual e Alexandre permanecerá apoiando a diretoria e contribuindo para a completa sucessão do cargo ao seu substituto até o fim do mês de maio”, afirmou a empresa.
Bruno Vilela Cunha foi responsável pela implantação da unidade de negócios de prestação de serviços da companhia nos Estados Unidos.
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Vale (VALE3)
A mineradora Vale avalia a opção de realizar um “spin off” (cisão) de unidades de metais básicos, em um arranjo que buscaria agregar valor ao negócio, afirmou o presidente da companhia, Eduardo Bartolomeo.
Atualmente, o executivo destacou que a empresa trabalha no aprimoramento da produtividade dos diversos ativos de metais básicos e que se vê como uma importante fornecedora de produtos premium para carros elétricos.
“Sempre olhamos como opções que estão a nosso alcance”, disse Bartolomeo, ao participar de teleconferência com analistas sobre os resultados do primeiro trimestre.
“Existe uma discrepância, que já existia no passado, de não percepção de valor de metais básicos dentro da Vale, claro que a gente olha essa opção (de realizar um ‘spin-off’). A gente começou a fazer uma análise.
A mineradora também projeta que o start-up da barragem de Torto, em sua mina de Brucutu, deve ocorrer no quarto trimestre deste ano, o que permitiria uma capacidade de produção adicional de 17 milhões de toneladas por ano na unidade, segundo apresentação divulgada a investidores ontem (27).
Antes, no segundo trimestre, a companhia vê aumento na capacidade das minas de Vargem Grande (+ 6 milhões de toneladas por ano) e Fábrica (+ 4 milhões de toneladas), em meio a iniciativas de um plano de retomada de operações da companhia.
No terceiro trimestre, a Vale espera nova elevação na capacidade de Vargem Grande (+ 4 milhões de toneladas), com o start-up da barragem Maravilhas III, e em Serra Leste (+2 milhões de toneladas), com a instalação de britadores móveis, ainda segundo a apresentação.
Os executivos da companhia estão confiantes de que a Vale atingirá a meta de produção de minério de ferro para este ano, no intervalo entre 315 milhões e 335 milhões de toneladas, diante dos resultados já alcançados e de perspectivas para o ano.
Cesp (CESP6)
A elétrica Cesp, controlada pela Votorantim Energia e pelo fundo canadense CPPIB, teve negado pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) um pedido de liminar apresentado em meio a uma disputa bilionária com a União.
A companhia buscava obrigar a União a iniciar de imediato o pagamento do que considera ser o “valor incontroverso” de uma indenização pela não renovação do contrato de sua hidrelétrica Três Irmãos, mas teve um pedido de liminar rejeitado, segundo comunicado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
A Cesp acrescentou que a rejeição de seu pedido “em nada altera” discussão sobre o tema que ocorre em paralelo em outro processo, na 1° instância da Justiça Federal de Brasília. Segundo a companhia, essa ação encontra-se “em fase pericial final.”
Eletrobras (ELET6)
O CPPI (Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos) aprovou ontem (27) a resolução que define a atribuição da Eletrobras e do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) no processo de capitalização da elétrica.
Segundo a nota enviada ao mercado pela Eletrobras, caberá à empresa realizar a emissão e oferta das ações, após a conversão em lei da Medida Provisória nº 1031/2021, relativa à privatização.
O BNDES será o responsável pela execução e acompanhamento do processo de capitalização até o seu encerramento, “devendo prestar apoio à Eletrobras no que for necessário”.
Pelas estimativas do governo, a privatização da Eletrobras renderia R$ 25 bilhões ao Tesouro e valor da mesma ordem a ser aportado pela elétrica na chamada CDE (Conta de Desenvolvimento Energético), um fundo que custeia diversos subsídios embutidos nos custos da energia com o objetivo de aliviar tarifas.
O governo do presidente Jair Bolsonaro publicou no final de fevereiro a medida provisória sobre a desestatização, que terá 120 dias para análise pelo Congresso.
A MP do governo prevê que a Eletrobras passe por uma capitalização por meio da emissão de novas ações, o que reduziria a fatia estatal na empresa e levaria à perda do controle pela União.
A Eletrobras também informou que irá pagar R$ 1,5 bilhão em dividendos, sendo R$ 0,9437 por ação. Já as ações preferenciais das classes A e B receberão R$ 1,0381 cada, somando R$ 290,8 milhões no total.
O montante será pago até 31 de dezembro deste ano, atualizado pela variação da taxa Selic entre 1º de janeiro e a data do pagamento.
Caixa Seguridade (CXSE3)
A Caixa vai levantar R$ 5 bilhões com o IPO da unidade Caixa Seguridade, afirmaram duas fontes com conhecimento do assunto ontem (27).
A Caixa Seguridade precificou seu IPO a R$ 9,67 por ação, afirmaram as fontes, a primeira oferta inicial de ações neste mês a ser precificada dentro da faixa estimativa, que era de entre R$ 9,33 e R$ 12,67.
Outras companhias que precificaram ofertas de ações neste mês tiveram que reduzir a faixa indicativa para concluírem suas operações.
A Caixa vai vender 571,5 milhões de ações da Caixa Seguridade, considerando lotes adicionais de papéis. Uma das fontes afirmou que a oferta teve forte demanda de investidores locais de varejo.
O primeiro IPO de uma estatal no governo de Jair Bolsonaro tem sido um teste depois que ele interviu no comando da Petrobras e do Banco do Brasil.
JBS (JBSS3)
A JBS iniciou neste mês a utilização da Plataforma Pecuária Transparente, uma ferramenta criada pela empresa e demais parceiros com tecnologia blockchain que permite monitorar dados de terceiros sobre o fornecimento de gado que chega à companhia.
A empresa, segunda maior do mundo no setor de alimentos, já realiza o monitoramento de 100% dos fornecedores diretos de animais. Agora, o objetivo é que estes pecuaristas façam voluntariamente o cadastro de dados de seus respectivos fornecedores, que os abastecem nos demais elos do ciclo pecuário.
“Essa plataforma convida o produtor a fornecedor os dados dos fornecedores deles… para que eles tenham acesso aos mesmos requisitos socioambientais que já checamos dos produtores que negociam diretamente conosco”, disse à Reuters Renato Costa, presidente da Friboi, unidade de bovinos da JBS no Brasil.
Dotz (DOTZ3)
Começa hoje o período de reserva de ações para pequenos investidores da Dotz. O intervalo indicativo de preço por ação entre R$ 16,20 e R$ 21,40. O valor será fixado em 11 de maio.
Considerando o preço médio de R$ 18,80 e a oferta-base de 4,3 milhões de ações, a companhia pode levantar cerca de R$ 815 milhões. A Dotz ainda pode contar com o lote adicional de 8,7 milhões de ativos de um lote suplementar de 6,5 milhões.
A empresa tem estreia prevista para 13 de maio.
Kora Saúde (KRSA3)
Hoje (28) também é o último dia para que pequenos investidores tenham interesse em reservar ações da Kora Saúde. A companhia que tem estreia prevista na bolsa para a próxima segunda-feira (3) está com o intervalo indicativo de preço entre R$ 11,20 e R$ 15,50. O valor será fixado amanhã (29).
Considerando o preço médio por ação de R$ 13,35 e a oferta-base de 125,9 milhões de ações, a empresa pode levantar cerca de R$ 1,7 bilhão.
Boa Safra Sementes (GBSA3)
Hostílio Ribeiro dos Santos Neto, de 39 anos, filho que Neri Colpo, fundador do Boa Safra Sementes, tentava suspender o IPO da companhia, alegando que deveria fazer parte do inventário do pai, que faleceu em 2018.
No entanto, fontes ouvidas pelo Valor Investe informaram que o pedido de suspensão da oferta pública inicial de ações foi indeferido e, dessa forma, sua estreia na B3 ocorrerá amanhã (29). O preço dos papéis para o início das negociações, que ficará na faixa entre R$ 9,90 e R$ 12,60 e será definido hoje (28).
Dasa (DASA3)
A Dasa, Ímpar e GSC tornam-se, ontem (27), uma só empresa e passam a usar uma única marca Dasa. Com o setor de saúde no holofote dos interesses e necessidades da sociedade, a companhia apresenta ao mercado a maior e mais completa rede de serviços médicos e de saúde do país, que proporciona uma experiência efetivamente integrada de gestão da saúde. O objetivo é colocar as pessoas – médicos e pacientes – no centro das decisões, viabilizando o cuidado certo, na hora certa, em todas as etapas da jornada do paciente e em todos os momentos da vida. Além disso, visa estimular o mercado a ganhar mais agilidade, eficiência e sustentabilidade, através da tecnologia e inteligência de dados em prol de uma gestão que gera valor em toda a cadeia.
“É preciso migrar de um modelo fragmentado e ineficiente para um modelo integrado, baseado em tecnologia e inteligência de dados que auxiliam na navegação de médicos e pacientes, por meio de soluções que agregam valor à gestão da saúde e ajudam na prática da melhor medicina, sempre colocando as pessoas no centro de tudo”, afirma Pedro Bueno, presidente da Dasa. Além de líder em medicina diagnóstica no Brasil e na América Latina e 5ª maior do setor no mundo, a Dasa, que atende a mais de 20 milhões de brasileiros por ano – o que significa aproximadamente 10% da população – fortalece sua atuação no ecossistema integrado de saúde ao se tornar também a segunda maior rede de hospitais privados independentes do país. A marca conta ainda com o maior parque tecnológico especializado em sequenciamento genético da América Latina.
O novo modelo de gestão de saúde vem acompanhado de uma nova estrutura organizacional:
- Presidente – Pedro Bueno
- Diretora geral de cuidados integrados e inovação Assistencial – Ana Elisa Siqueira
- Diretor geral de negócios hospitalares e oncologia – Emerson Gasparetto
- Diretor geral de estratégia, jurídico e ESG – Sergio Ricardo Santos
- Diretora geral de produtos, marketing e experiência – Andrea Dolabela
- Diretor geral de negócios ambulatoriais, diagnósticos e empresas – Carlos de Barros
- Diretor geral de finanças – Felipe Guimarães
- Diretor geral comercial – Adam Alves
- Diretor geral de tecnologia e Transformação Digital – Danilo Zimmerman
- Diretor geral de pessoas & cultura – Fabio Rosé
WEG (WEGE3)
Em assembleia-geral, a WEG aprovou o desdobramento das ações representativas, ou seja, cada ação ordinária irá representar duas ações ordinárias. Dessa forma, os ativos da companhia passaram de 2 bilhões para 4,1 bilhões. Consequentemente, foi autorizada a emissão mais 64 milhões de papéis.
A empresa também divulgou seus resultados operacionais do primeiro trimestre de 2021. O lucro líquido da companhia ficou nos primeiros três meses deste ano em R$ 764 milhões, uma alta de 73,7% em relação ao mesmo período de 2020 (R$ 440 milhões).
Já o Ebtida (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia no mesmo período ficou em R$ 1 bilhão neste ano, contra R$ 619 milhões no ano anterior, resultando em uma alta de 64,2%.
A companhia informou que o forte resultado é devido ao “desempenho no mercado interno, que sustentou níveis elevados de receitas nos equipamentos de ciclo curto, em áreas como equipamentos eletroeletrônicos industriais, motores comerciais e appliance, motivados pela continuidade da recuperação da atividade econômica iniciada no segundo semestre do ano passado”.
Log-In Logística Intermodal (LOGN3)
O conselho de administração da Log-In Logística Intermodal aprovou a 4ª emissão de debêntures simples no valor de valor nominal unitário de R$ 10 mil, totalizando R$ 340 milhões, com prazo de vencimento de seis anos.
De acordo com a companhia, “os recursos líquidos obtidos pela companhia com a emissão serão destinados ao pagamento integral, incluindo principal, juros e demais encargos relacionados aos seus financiamentos, bem como os de sua controlada TVV (Terminal Vila Velha).”
Santander (SANB11)
O Santander teve lucro líquido recorrente do primeiro trimestre de de R$ 4,01 bilhões, 4,1% acima que o registrado no ano anterior de R$ 3,8 bilhões e 9,2% acima da estimativa da Refinitiv, de R$ 3,673 bilhões.
O banco reservou R$ 3,16 bilhões em provisões para créditos de liquidação duvidosa, queda de 7,7% em relação ao ano anterior. Ainda assim, o volume subiu 9,7% na base sequencial. O índice de inadimplência em 90 dias do banco permaneceu estável em 2,1%, enquanto o indicador de prazo mais curto avançou rapidamente a partir de dezembro.
O Santander também aprovou a distribuição de R$ 2,8 bilhões em dividendos, sendo R$ 0,38298 por ON, R$ 0,421278 por PN e R$ 0,804259 por unit. Segundo a companhia, “farão jus ao pagamento que ocorrera a partir do dia 2, os investidores que forem acionistas da companhia no final do dia 7 de maio.”
Movida (MOVI3)
A Movida Aluguel de Carros começou 2021 da mesma forma que terminou o ano anterior, quebrando recordes em todas as suas linhas de negócios e mostrando forte consistência nos resultados. A locadora obteve o maior lucro líquido da sua história em um primeiro trimestre ao atingir a marca de R$ 110 milhões entre janeiro e março de 2021, uma evolução de 99% quando comparado com o mesmo período do ano passado.
“A Movida entrou em 2021 mais forte do que em 2020, quando ainda não havia pandemia. Os números mostram que, neste momento difícil para toda a sociedade, soubemos encontrar os caminhos mais adequados para entregar resultados positivos, com expansão da frota e aumento de lucratividade. Para chegarmos nessa performance, privilegiamos o atendimento dos clientes de aluguel em alta temporada, priorizamos a maior eficiência operacional e continuamos a trabalhar no crescimento da locação de longo prazo. Hoje, estamos ainda mais preparados para o próximo ciclo de crescimento”, comenta Renato Franklin, CEO da Movida.
No primeiro trimestre de 2021, a empresa confirmou a retomada do crescimento com rentabilidade. Enquanto a receita líquida de aluguéis registrou recorde de R$ 530 milhões, contribuindo para um EBTIDA consolidado de R$ 305 milhões no 1T21, com margem de 37,8% e evolução de 15,6 p.p. na margem consolidada comparando com o primeiro trimestre de 2020; a frota total chegou a 124 mil carros, com acréscimo de cerca de 22 mil veículos nos últimos nove meses, sendo 6 mil unidades apenas nos primeiros três meses de 2021. Tudo isso acompanhado de uma robusta estratégia de aumento de liquidez e a maior posição de caixa da companhia, que atingiu R$ 2,9 bilhões. Destaque para a emissão do primeiro bond vinculado à meta sustentável feita por uma empresa de aluguel de carros no mundo.
Todas as linhas de negócios trouxeram marcas inéditas. No RAC URent a Car) foram 5 milhões de diárias (+14,5% sobre o primeiro trimestre de 2020) e receita líquida de R$ 365 milhões (+12,2% sobre os três primeiros meses do ano), ambos recordes da companhia e que contribuíram para um Ebitda de R$ 169 milhões.
Banrisul (BRDR6)
O Banrisul aprovou o montante de R$ 23 milhões para o pagamento de dividendos, sendo R$ 0,05595208 por ON, R$ 0,28616205 por ação PNA e R$ 0,05595208 por ação PNB. O pagamento ocorrerá em 28 de maio.
De acordo com a companhia, “serão beneficiados os acionistas que estiverem inscritos nos registros da Sociedade na data de 30 de abril e os ativos da Banrisul passarão a ser negociados como “ex-direito” a partir de 03 de maio.
Westwing (WEST3)
A Westwing, plataforma de casa, decoração e lifestyle, informa que o Conselho de administração da companhia elegeu Thiago Deiab como diretor de RI e diretor financeiro da companhia. O executivo atuou como CFO da divisão Mercosul da Samsonite pelos últimos 6 anos.
O profissional também atuou como CFO na Starbucks Brasil durante 5 anos, além de ter passado por outras multinacionais como McDonald’s e Outback. Deiab chega à companhia para ocupar as funções que estavam sob a responsabilidade de Andres Mutschler e Eduardo Oliveira, que agora terão dedicação total a suas posições de diretor presidente e diretor vice-presidente de operações, respectivamente.
“É muito gratificante e desafiador assumir o posto de CFO da Westwing alguns meses após sua entrada na B3 como empresa de capital aberto. Este foi um dos movimentos mais importantes da companhia em toda sua história e estou contente por fazer parte deste novo momento”, celebra Deiab.
(Com Reuters)
Calendário de divulgação dos próximos resultados:
- CSN (CSNA3) – 28 de abril
- Tupy (TUPY3) – 28 de abril
- Odontoprev (ODPV3) – 28 de abril
- Multiplan (MULT3) – 28 de abril
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