O movimento ocorre diante de promessa feita pela petroleira estatal ao órgão antitruste Cade de que deixaria de comprar gás natural de parceiros e terceiros, em um passo visto como importante para o desenvolvimento do mercado e o surgimento de novos agentes.
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“A companhia está se preparando para lidar com o consumidor a partir do ano que vem”, disse Araujo, durante coletiva de imprensa para atualizar sobre a atuação da empresa no país.
O executivo ponderou, no entanto, que questões pendentes precisam ser “endereçadas”, sem entrar em detalhes.
O Brasil sancionou neste mês a chamada nova Lei do Gás, que muda o marco regulatório do setor, em busca de atrair novos investidores além da Petrobras.
Araujo afirmou que a empresa tem interesse em avaliar.
Exploração de Petróleo
Araujo também reiterou seu interesse em avaliar participação em novas rodadas de blocos de óleo e gás no Brasil.
“É extremamente importante que o país continue competitivo”, disse o executivo.
Do lado exploratório, o executivo afirmou que a empresa está com uma sonda que deverá realizar perfuração no bloco C-M-791, no segundo semestre do ano.
Ele também pontuou que não há uma decisão sobre se serão perfurados novos poços em Saturno, área em regime de partilha no pré-sal da Bacia de Santos, mas que ainda é cedo para dizer.
Nesta sexta, a petroleira estatal reportou também a devolução da área Sudeste do bloco de Libra, no pré-sal na Bacia de Santos, também sob regime de partilha. A Shell é uma das sócias de Libra, com 20% de participação.
Araujo disse que “gostaria que todas as áreas de Libra fossem produtivas”, mas que o risco faz parte do negócio. Ele frisou ainda que a parte de Libra que está em operação “é muito produtiva”.
Sobre o ativo Gato do Mato, Araujo disse que até o fim do ano deve ter uma ideia mais clara sobre o ritmo para contratação de uma plataforma.
Sobre os efeitos do coronavírus no Brasil, Araujo afirmou que a empresa teve um total de 330 casos positivos para Covid-19, incluindo funcionários, familiares e contratados, com um caso de óbito.
Segundo dados da empresa, nas operações marítimas, houve 39 episódios de contaminação nos FPSOs Espírito Santo e FPSO Fluminense desde o início da pandemia, sem óbitos, e a produção não chegou a ser impactada.
Araujo afirmou que ao longo da pandemia os procedimentos da empresa foram aprimorados. (Com Reuters)
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