WeWork passará a aceitar pagamentos com criptomoedas

20 de abril de 2021
Reprodução/Forbes

A empresa planeja ainda pagar os proprietários dos imóveis que aluga e outros fornecedores com criptos

A WeWork começará a aceitar pagamentos em criptomoedas e pretende manter os ativos em seu balanço, anunciou hoje (20) a gigante imobiliária de compartilhamento de escritórios, um movimento semelhante ao de Elon Musk, da Tesla, que em março anunciou que preservaria os bitcoins usados na compra de seus carros, outro sinal de confiança nas criptomoedas em direção à aceitação do grande público.

A WeWork informou que aceitará o bitcoin, ethereum, usd coin, paxos e vários outros criptoativos como pagamento por suas ofertas, incluindo os serviços de assinatura.

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A empresa disse que vai manter todos os pagamentos em seu balanço patrimonial – em vez de convertê-los para outra moeda – e que tentará pagar os proprietários dos imóveis que aluga e outros parceiros também com criptomoedas.

A Coinbase, maior exchange de criptomoedas dos EUA e que realizou seu IPO na semana passada, será o primeiro cliente a pagar por sua assinatura do WeWork em criptomoedas, afirmou o comunicado.

O presidente-executivo da WeWork, Sandeep Mathrani, disse que a empresa precisa se adaptar às necessidades de seu crescente número de membros no setor de fintechs e atender a “nova economia”.

As criptomoedas estão se tornando cada vez mais populares como forma de pagamento. A Tesla, que também detém um investimento considerável na moeda, atraiu as manchetes quando anunciou que aceitaria o bitcoin como meio de pagamento por seus carros. O app de pagamentos norte-americano Venmo também anunciou hoje que oferecerá suporte a criptomoedas, tornando-se o mais recente aplicativo de pagamento a adotá-las.

Após uma tentativa desastrosa de abertura de capital em 2019, a WeWork trabalha para abrir seu capital via SPAC, de acordo com o anúncio feito em março. Ela está avaliada em US$ 9 bilhões, uma desvalorização considerável em relação à avaliação de US$ 47 bilhões em 2019, após uma rodada de investimento privado do SoftBank.

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