O fundo, o primeiro do tipo criado pela companhia no mundo, vem junto com a criação de uma nova diretoria no grupo no país voltada para estratégia, inovação e transformação de negócios.
“Em julho pretendemos que fundo esteja operacional. Estamos conversando agora sobre qual gestora vai administrar”, afirmou a diretora de inovação e transformação da ArcelorMittal Aços Longos, Paula Harraca.
“O que muda é trazer para o centro da estratégia, de maneira mais forte, essas pautas de futuro que são desafiadoras na indústria de base”, acrescentou a executiva, referindo-se a questões das agendas ambiental, de sustentabilidade e governança (ESG) e também de desenvolvimento de negócios, incluindo novos produtos e soluções para áreas como distribuição e logística.
A executiva afirmou que a ArcelorMittal será única cotista do fundo e que o plano é investir no prazo de quatro anos em 15 startups que já tenham soluções testadas nessas áreas de foco e potencial de crescimento. Inclusão no fundo de empresas da região da América Latina não está descartada, disse Harraca.
Conversas com duas startups, uma de tecnologia voltada ao setor de construção e outra na área de energia, já estão em andamento, mas Harraca evitou citar nomes. O investimento “na construtec e na de energia tem boas chances de ocorrer neste ano”, afirmou.
O investimento anunciado pela ArcelorMittal hpje (18) representa um passo maior, após o grupo ter criado há três anos no Brasil sua própria estrutura de desenvolvimento de startups. Chamado de Açolab, é considerado pela companhia como primeiro hub de inovação da indústria do aço do mundo e já mantém conexões com 4.500 startups do país, segundo a ArcelorMittal. (Com Reuters)
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