A rodada, que avalia a Bitso em US$ 2,2 bilhões, é liderada por Tiger Global e tem participação de fundos como Coatue, Valor Capital, Kaszek, QED e Pantera. Essas últimas três já haviam investido US$ 62 milhões na plataforma em dezembro junto com a Coinbase, bolsa de criptomoedas avaliada em quase US$ 100 bilhões em sua estreia na Nasdaq em abril.
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Com a estreia no varejo no Brasil, a companhia planeja tornar o país seu principal mercado, ampliando fortemente sua base de clientes, hoje de cerca de 2 milhões de pessoas, sobretudo no México e na Argentina.
Segundo o principal executivo da Bitso no Brasil, Marcos Jarne, os recursos serão usados para desenvolver novos produtos, que podem eventualmente incluir distribuição de fundos, além de incentivar o uso das criptomoedas para pagamentos.
“Nosso objetivo é tornar os criptoativos úteis na vida das pessoas”, afirmou Jarne à Reuters, declinando de revelar metas de volume sob custódia e de clientes no Brasil.
Popularização das criptomoedas
Ao mesmo tempo em que têm ganhado popularidade em alguns mercados, as criptomoedas são ativos ainda bastante voláteis e enfrentam forte oposição em alguns países e reguladores, que as associam a lavagem de dinheiro.
Como parte do esforço para ganhar reputação num cenário em que as moedas virtuais ainda são ativos sem regulação de órgãos como o Banco Central, empresas ligadas a esses ativos têm gradualmente se associado a organizações internacionais para ganharem interlocução com mais públicos.
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