A gestora prevê nova alta de 0,75 ponto percentual em junho e elevações de 0,50 ponto em cada uma das quatro reuniões restantes no ano –agosto, setembro, outubro e dezembro.
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No começo de 2022, o Copom fará na visão da gestora um ajuste marginal de 0,25 ponto, levando a Selic a 6,50%, patamar no qual encerrará o ano.
Para o economista, o BC está preparando o terreno, via comunicação, para sinalizar ao mercado que precisará fazer uma normalização monetária total.
No comunicado da véspera, o colegiado do BC disse ser apropriada uma “normalização parcial da taxa de juros”, mas ponderou que “não há compromisso com essa posição e que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados para assegurar o cumprimento da meta de inflação”.
Leal avalia que, embora temporária, a inflação está relacionada a interrupções causadas pela pandemia e, portanto, pode perdurar. “Há uma pressão das commodities, que aumenta preços de insumos, movimento repassado para o varejo. E o câmbio ainda está desvalorizado. São pressões que vão continuar.”
Sobre a taxa cambial, o economista vê a indicação do Copom dada na véspera como um ponto de suporte ao real, mas mantém estimativa de dólar a R$ 5,40 ao fim de 2021 e 2022. “O fiscal ainda pesa muito, e chegando ao fim do ano teremos mais ruído político.” (Com Reuters)
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