Uma medida provisória enviada pelo governo ao Congresso para viabilizar a operação foi aprovada na Câmara e agora precisa ser analisada no Senado até 22 de junho para não perder a validade. O relator do texto na Casa, senador Marcos Rogério (DEM-RO), disse que apresentará relatório sobre a MP na próxima semana.
LEIA MAIS: Especialistas projetam forte valorização em ações da Eletrobras com capitalização
Aliado do governo do presidente Jair Bolsonaro, o senador disse que está recebendo sugestões de técnicos e empresários para apresentar sua versão do texto de desestatização.
Ele também defendeu que buscará chegar a “convergências” sobre a proposta.
“No máximo na próxima terça-feira (15) a gente deve ter o relatório pronto, apresentado, com a matéria pronta para votação. Para que haja tempo para, havendo mudanças no texto no Senado, a Câmara tenha folga para votar a matéria naquilo que foi modificado no Senado”, afirmou Rogério.
Segundo o ministério, mesmo alterações promovidas pela Câmara à MP, que incluíram uma obrigação de contratação pelo governo nos próximos anos de novas usinas termelétricas a gás e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), não terão impacto negativo nas contas.
LEIA MAIS: Biomassa das usinas de cana pode gerar mais energia e amenizar efeitos da crise hídrica
Entidades que representam empresas com investimentos em energia, reunidas no FASE (Fórum de Associações do Setor Elétrico), divulgaram críticas às alterações aprovadas por deputados para o projeto e disseram que elas geram distorções, reservas de mercado e ameaçam aumentar custos no futuro.
Outros itens no texto também proporcionariam ganhos ao consumidor, defendeu o governo.
“Assim, por todo o exposto, vislumbra-se que essa série de medidas terá efeito tarifário para os consumidores cativos de -6,34% no cenário base adotado pelo ministério”.
Em “um cenário arrojado”, a redução de tarifas poderia chegar a 7,4%, acrescentou.
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Siga Forbes Money no Telegram e tenha acesso a notícias do mercado financeiro em primeira mão
Tenha também a Forbes no Google Notícias.