O volume de serviços teve em abril alta de 0,7%, em um momento de piora da situação sanitária no Brasil, de acordo com os dados divulgados hoje (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O resultado ficou acima da expectativa em pesquisa da Reuters de avanço de 0,6%, mas recuperou apenas parte da queda de 3,1% vista em março.
LEIA MAIS: Tudo sobre finanças e o mercado de ações
Em relação a abril do ano passado, o volume de serviços aumentou 19,8% e também ficou acima da expectativa, de crescimento de 18,2%, registrando o ganho mais forte da série histórica, iniciada em janeiro de 2012. O resultado, no entanto, deve-se principalmente à base baixa de comparação.
Com medidas de restrição mais rigorosas no país diante de novo pico da pandemia no Brasil, o setor de serviços, altamente dependente da presença física, enfrenta ainda o desemprego elevado.
Entre as atividades pesquisadas em abril, apenas duas tiveram resultados positivos. Os serviços de informação e comunicação avançaram 2,5% no mês, impulsionados pelos segmentos de tecnologia da informação e telecomunicações.
Entre as outras atividades, os serviços profissionais, administrativos e complementares recuaram 0,6%; enquanto outros serviços tiveram queda de 0,9%; e transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio ficou estável.
Já o índice de atividades turísticas recuou 0,6% em abril frente ao mês anterior, depois de despencar 23,1% em março. O segmento de turismo ainda precisa crescer 81,9% para retornar ao patamar de fevereiro do ano passado.
“Há efeitos negativos para empresas de transporte aéreo, turismo, operação de aeroportos, que ainda têm perdas importantes”, completou Lobo. (com Reuters)
Siga FORBES Brasil nas redes sociais:
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Siga Forbes Money no Telegram e tenha acesso a notícias do mercado financeiro em primeira mão
Tenha também a Forbes no Google Notícias.