FMI vai manter estimativa de crescimento global em 2021 de 6%

21 de julho de 2021
Yuri Gripas/Reuters

Logotipo do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Washington, Estados Unidos

O FMI (Fundo Monetário Internacional) está estimando neste mês que o crescimento global para 2021 será de cerca de 6%, mesmo nível da projeção de abril, mas com alguns países crescendo mais rápido e outros mais lentamente, disse a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, hoje (21).

Georgieva, falando em evento online patrocinado pelo PIIE (Peterson Institute for International Economics), afirmou que a recuperação ficará travada a menos que o ritmo de vacinação contra a Covid-19 acelere e acrescentou que a meta de acabar com a pandemia até o fim de 2022 não será alcançado no ritmo atual.

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O FMI projetou em abril que o crescimento global em 2021 atingiria 6%, taxa não vista desde os anos 1970, conforme a disponibilidade de vacinas melhorou e as economias eram reabertas com a ajuda de estímulos fiscais sem precedentes, especialmente nos Estados Unidos.

Mas Georgieva disse que a relativa falta de acesso à vacina nos países em desenvolvimento e a rápida disseminação da variante Delta da Covid-19 estão ameaçando retardar o ímpeto da recuperação.

O FMI vai divulgar em 27 de julho sua próxima atualização de previsões no relatório Perspectiva Econômica Mundial, mas Georgieva disse que a taxa de crescimento global projetada pelo Fundo para este ano permanecerá em 6%.

“São 6% em julho, mas entre abril e julho a composição desses 6% mudou”, disse Georgieva na sessão do PIIE com a ex-comissária de comércio da União Europeia Cecilia Malmstrom.

“Agora, projeta-se que alguns países crescerão mais rápido, alguns países agora deverão crescer mais devagar. Qual é a diferença? É principalmente a velocidade e eficácia das vacinações e a disponibilidade de espaço fiscal para agir”, acrescentou Georgieva.

Ela disse que uma meta do FMI-Banco Mundial para que os países forneçam US$ 50 bilhões para aumentar as taxas de vacinação contra a Covid-19 provavelmente exigirá mais do que as 11 bilhões de doses inicialmente previstas, porque as doses de reforço podem agora ser necessárias e também para cobrir perdas de dosagem em alguns países em desenvolvimento que carecem de instalações de armazenamento suficientes. (Com Reuters)

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