O Ibovespa opera em leve alta na abertura do pregão de hoje (16), ganhando 0,29% aos 127.840 pontos perto das 10h12, horário de Brasília. No radar dos mercados globais estão os números positivos do varejo dos Estados Unidos, bem como o avanço da variante Delta entre as principais economias globais. No contexto doméstico, os investidores acompanham a pauta política no último dia de trabalho do Congresso antes do recesso.
Entre os indicadores, o IGP-10 (Índice Geral de Preços-10) desacelerou a alta a 0,18% em julho após subir 2,32% no mês anterior, informou a FGV (Fundação Getulio Vargas) nesta quarta-feira. O dado veio abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters de avanço de 0,21%, e o índice passou a acumular alta de 34,61% em 12 meses. O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor – Semanal) da segunda quadrissemana de julho registrou alta de 0,88%, ante aumento de 0,80% no período anterior.
Em Brasília, a pauta dos Três Poderes no último dia antes do recesso dos parlamentares está concentrada na reforma tributária, na recém-aprovada LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e nos programas de auxílio do governo, propostos pelo Ministério da Economia. Jansen Costa, sócio da Fatorial Investimentos, explica que “a questão da reforma tributária vai ficar para depois do recesso, e tivemos o aumento significativo do fundo partidário, o Brasil sempre é bem diferente dos outros países nessa questão [do Orçamento], e às vezes acabam passando coisas que não estão no nosso radar”.
O dólar recua frente ao real nesta quarta-feira, com a percepção de um cenário doméstico favorável para a moeda brasileira voltando a compensar temores sobre uma possível redução de estímulos nos EUA. Às 10h12, o dólar era negociado em queda de 0,30%, a R$ 5,1005.
Nos EUA, os futuros dos índices de ações apontam para abertura em alta, com investidores surpreendidos pelo resultado de vendas no varejo, que cresceram 0,6% em junho frente ao mês anterior, segundo o Departamento do Comércio. Enquanto isso, o mercado digere os dados de inflação no país divulgados nesta semana, acompanhados de discursos de Jerome Powell, presidente do Fed, e de Janet Yellen, secretária do Tesouro.
As Bolsas europeias operam mistas nesta manhã, enquanto os mercados no continente monitoram a economia norte-americana e a disseminação da variante Delta da Covid-19. A inflação na Zona do Euro desacelerou em junho, segundo dados oficiais confirmados na sexta-feira, após os preços ao consumidor subirem 1,9% ao ano, frente uma alta de 2% em maio, o primeiro recuo desde setembro de 2020.
O Stoxx 600 opera neutro; na Alemanha, o DAX recua 0,01%; enquanto o CAC 40 desvaloriza 0,42% na França; na Itália, o FTSE MIB tem alta de 0,22%. Enquanto o FTSE 100 opera em alta de 0,15% no Reino Unido que, na contramão do resto do continente, que aumentou as medidas de restrição para conter a nova variante, o primeiro-ministro do país mantém os planos de suspender as últimas medidas de distanciamento na próxima segunda-feira (19).
Os mercados asiáticos fecharam o dia, majoritariamente, no vermelho. O Hang Seng, de Hong Kong, valorizou 0,03%; e o BSE Sensex, de Mumbai, fechou o dia em queda de 0,04%; enquanto o índice Shangai, na China, recuou 0,71%.
Os contratos futuros do aço inoxidável negociados na China atingiram uma nova máxima recorde, impulsionados pelo forte consumo e por um aperto nas ofertas de matérias-primas, além de preocupações com um corte de produção no setor siderúrgico. O contrato mais negociado do aço inoxidável na bolsa de futuros de Xangai, chegou a alcançar 6,7%, para 19.175 iuanes (US$ 2.965,15) por tonelada. A referência do minério de ferro, na Bolsa de Dalian, fechou em alta de 1,9%, a 1.241 iuanes por tonelada.
Os preços do petróleo operam em alta nesta sexta-feira, mas permaneceram no caminho de sua maior queda semanal desde maio, após as expectativas de uma maior oferta assustar os investidores. Por volta das 9h55, o petróleo Brent avançava 0,30%, a US$ 73,69 por barril, enquanto o WTI subia 0,31%, para US $ 71,92 o barril. (com Reuters)
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