Wall Street fecha em alta com recordes no S&P 500 e nas ações da Apple

9 de julho de 2021
Kawee Wateesatogkij Eye / Getty Images

Ações de bancos e de energia se recuperam de forte liquidação provocada nos últimos dias.

Os índices acionários de Wall Street fecharam o dia em alta hoje (9), com recuperação após uma véspera de sell-off e incertezas a respeito da variante Delta do coronavírus. O EWZ, principal ETF brasileiro negociado nos Estados Unidos, encerrou o pregão com alta de 1,31%, negociado a US$ 38,63. “A alta no EWZ foi puxada justamente pelo setor que caiu bastante ontem: metalúrgico e de mineração”, avalia Rafael Ribeiro, analista da Clear Corretora.

ADRs brasileiros negociados nas bolsas norte-americanas também sentiram o otimismo dos investidores. Os papéis da Vale (VALE3) cresceram 2,94%, a US$ 22,40, e da Petrobras 4,06%, a US$ 11,01.

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Entre os principais índices do país, o S&P 500 registrou um novo recorde intradiário. Por volta das 16h, horário de Brasília, o indexador marcou 4.370 pontos, superando a alta máxima de 4.358 registrada na última quarta-feira. No fechamento, a alta foi de 1,13%. A recuperação do mercado também foi sentido pelo Dow Jones, que fechou em 1,30%, a 34.870 pontos, e NASDAQ, com 0,98% e 14.701 pontos.

O setor de tecnologia se destacou com recorde no preço das ações da Apple. Às 13h50, horário de Brasília, os papéis da empresa estavam negociados a US$ 145,61, fechando a US$ 145,11 na tarde de hoje, crescimento de 1.31%.

O foco para a próxima semana se mantêm nos resultados do segundo trimestre, que devem ser divulgados por grandes bancos norte-americanos. “A expectativa é de bons resultados, com o mercado retomando a tendência de alta principal”, comenta Ribeiro.

Comunicado lançado hoje (9) pelo Federal Reserve afirma que escassez de matérias-primas e as dificuldades de contratação estão atrapalhando a recuperação econômica dos Estados Unidos. Segundo o FED, o foco de inflação é transitório.

Para incentivar a recuperação pós pandemia, o presidente Joe Biden editou hoje (9) um decreto abrangente a fim de promover mais competição na economia dos Estados Unidos, pedindo às agências que reprimam práticas anticompetitivas em setores que vão da agricultura a medicamentos e trabalho. “Chega de tolerar ações abusivas por parte de monopólios. Chega de fusões ruins que levam a demissões em massa, preços mais altos e menos opções para trabalhadores e consumidores”, disse antes de assinar o documento.

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