O maior grupo chinês de transporte por aplicativo foi alvo de uma investigação no país poucos dias depois de levantar US$ 4,4 bilhões numa oferta inicial de ações nos EUA.
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A Didi negocia com a Westone, que seria a principal empresa terceirizada a gerenciar seus enormes dados hoje armazenados internamente, segundo orientações dos reguladores, disseram duas pessoas com conhecimento do assunto.
Didi, Westone, CAC e o Escritório de Informações do Conselho de Estado não responderam imediatamente a pedidos para comentar.
A Westone, que fornece serviços e produtos de segurança da informação, tem a estatal China Electronics Technology Cyber Security como controladora e maior acionista.
A empresa também equipa carros com câmeras que monitoram as condições das estradas e o que está acontecendo no carro.
As discussões com Westone ocorrem em meio à crescente repressão de Pequim às empresas por questões antitruste e segurança de dados, o que eliminou bilhões de dólares do valor de mercado de algumas empresas do país.
A Didi tem cerca de 377 milhões de usuários ativos anuais e 13 milhões de motoristas ativos anuais na China. A companhia é dona da 99, maior rival da Uber no Brasil.
A CAC, que iniciou uma revisão no tratamento de dados de clientes de Didi, pediu no mês passado para a empresa parar de aceitar novos registros de usuários.
A CAC avalia se alguns dados da empresa poderiam acabar nas mãos de uma empresa estrangeira, dada a sensibilidade de Pequim sobre uso de dados onshore, disseram fontes à Reuters. (Com Reuters)
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