Com as pressões inflacionárias crescendo de forma contínua por uma série de fatores, desde preços mais altos de energia até gargalos na oferta, os custos dos empréstimos na zona do euro aumentaram nas últimas semanas, com os investidores antecipando suas expectativas de aumento das taxas de juros.
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“Só vamos reagir a aumentos na inflação que tenhamos confiança de que são duradouros e refletem na dinâmica implícita da alta dos preços”, afirmou. “Não vemos sinais de que esse aumento na inflação esteja se tornando generalizado na economia.”
A inflação pode subir até 4% no final deste ano, o dobro da taxa-alvo do BCE, mas Lagarde argumentou que, depois, a alta nos preços arrefecerá rapidamente para abaixo da meta do banco e ficará aquém dos 2% nos próximos anos.
“O fato de a inflação poder se mover moderadamente acima da meta por um período transitório nos permite ser pacientes quanto ao endurecimento da política (monetária) até termos certeza de que tal melhora será sustentada”, disse ela. “Ainda precisamos de uma postura acomodatícia de política monetária para sair da pandemia com segurança e trazer a inflação de volta a 2% de forma sustentada.”
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