A ordem, encaminhada pelo poderoso planejador estatal da China, vem na esteira de uma escassez de suprimento de carvão, padrões de emissões mais rígidos e uma procura grande da indústria que elevam o preço do carvão, a principal fonte de eletricidade do país, a níveis alarmantes no momento em que o inverno se aproxima.
“Se houver um corte de energia no inverno, o aquecimento também para”, disse Fang Xuedong, entregador de 32 anos de Shenyang, a capital da província de Liaoning, situada cerca de 90 minutos de avião ao nordeste de Pequim.
“Tenho uma criança e um idoso em casa, se não houver aquecimento será um problema.”
O alarme crescente dos moradores com a crise energética, já em sua segunda semana, chega no momento em que o planejador estatal, a NDRC (Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma), pediu formalmente que planejadores econômicos municipais, administradores de energia e empresas ferroviárias fortaleçam o transporte de carvão para atender a demanda de aquecimento dos cidadãos durante o inverno.
Maior consumidora mundial de carvão, a China importou um total de 197,69 milhões de toneladas do produto nos primeiros oito meses de 2021, uma redução de 10% na comparação ano a ano, mas em agosto as importações aumentaram em mais de um terço devido à escassez dos suprimentos domésticos.
Nesta semana, autoridades procuraram garantir aos moradores diversas vezes que haverá energia para uso domiciliar e para o aquecimento agora que o inverno se aproxima. (Com Reuters)
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