PetroRio sobe 9% com disputa por compra do campo de Albacora, da Petrobras

Artur Nicoceli

30 de setembro de 2021

Manusapon Kasosod/Getty Images

Minério de ferro puxava Gerdau e Usiminas acima dos 5%, às 15:00h, horário de Brasília

A PetroRio (PRIO3) protagonizava a maior alta na tarde de hoje (30), registrando avanço de 8,97%, a R$ 24,90, às 15:00h, horário de Brasília. A companhia disputa a compra dos campos de Albacora e Albacora Leste, na Bacia de Campos (RJ). A venda das instalações faz parte do plano de desinvestimento da Petrobras. O Credit Suisse disse em nota que uma vitória da PetroRio seria transformadora para a companhia.

O setor siderúrgico também é destaque nesta sessão, com os contratos futuros do minério de ferro de Dalian chegando à máxima de três semanas nesta quinta-feira. As negociações do contrato de janeiro da commodity na Bolsa de Dalian, na China, fechou em alta de 5,4%, a 721,50 iuanes (US$ 111,58) a tonelada. Ao mesmo tempo, o minério de ferro de novembro na Bolsa de Singapura subia 2,15%, para US$ 117,00 a tonelada no início da manhã de hoje.

“O movimento de recuperação do minério colocou os papéis da Gerdau (GGBR4 e GOAU4) em segundo e terceiro lugar entre as maiores altas desta quinta-feira”, afirma João Vítor Freitas, analista de investimentos da Toro. Os papéis subiam 4,83% e 4,57%, a R$ 27,33 e R$ 12,58, respectivamente.

A Usiminas (USIM5) e a Vale (VALE3) também subiam impulsionadas pela valorização da commodity e fechavam a lista dos principais destaques desta tarde, com variação positiva de 3,50%, a R$ 16,25, e 1,40%, a R$ 76,85, respectivamente.

O movimento de alta do setor siderúrgico beneficiou o Ibovespa, que subia 0,41%, aos 111.561 pontos, às 15:00h, horário de Brasília.

Entre as maiores baixas do pregão está o Banco Inter (BIDI4), recuando 3,68%, a R$ 48,45. O mercado assiste aos papéis da companhia declinarem 16% desde sexta-feira (24), puxados pela notícia de que o banco e a empresa de meios de pagamento StoneCo estão negociando estender um acordo de parceria, segundo a Suno Research.

“Contudo, as negociações entre as companhias ocorrem em um momento em que a StoneCo enfrenta uma perda de R$ 400 milhões em empréstimos oferecidos por uma operação de crédito recém-lançada cujo sistema apresentou problemas”, afirma a casa de análise.

(Com Reuters)

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