O faturamento subiu 16,7% em agosto ante julho e 25,6% ante a fraca base de comparação de um ano antes, para R$ 20,2 bilhões, segundo a entidade. O consumo aparente, que considera máquinas produzidas no país e importadas, cresceu 8,9% ante julho e 16,6% sobre um ano antes.
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As exportações saltaram 19,4% ante julho e 78,4% ante agosto do ano passado, para US$ 912,8 milhões.
Segundo Zanella, a Abimaq começou o ano com expectativa de que as vendas do setor cresceriam 12% em 2021. Essa previsão foi depois revista para 18%. Agora, a avaliação é que o faturamento vai ter uma alta para além de 20%.
A indústria de máquinas e equipamentos fechou agosto com 83,6% da capacidade instalada ocupada, nível visto pela última vez entre os anos de 2007 e 2008, segundo os dados da entidade.
Segundo ela, com o cenário de incertezas da economia, com aumento de inflação e alta de juros, indicadores de confiança dos empresários da indústria têm mostrado queda nos últimos dois meses, “mais pelo mercado interno que pelas exportações”.
A expectativa da entidade é que a recuperação do setor se estenda para 2022, impulsionada ainda pelas exportações e pela entrada em operação de contratos de concessão de infraestrutura. “Mas a pressão inflacionária não tem como não impactar na atividade econômica”, disse Zanella. (Com Reuters)
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