“Mesmo com as atuais condições do mercado, o IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês) da Elo é uma boa operação para levar ao mercado porque é uma empresa de alto crescimento”, disse Guimarães em entrevista à Reuters. “É possível fazer já emdezembro ou até fevereiro de 2022.”
Há meses, a Caixa, maior acionista da Elo com 41,5% do capital da empresa, Bradesco e Banco do Brasil tentam avançar nos preparativos para listagem da Elo, que deve acontecer numa das bolsas dos Estados Unidos, para facilitar a comparabilidade com as rivais globais Visa e Mastercard.
Questionado se o IPO da Elo terá esse desenho, Guimarães não quis dar detalhes, mas garantiu que a operação vai acontecer.
A Elo, que afirma ter uma base de mais de 140 milhões de cartões, planeja captar recursos no mercado para aumentar sua rede de emissores e investir mais em tecnologia, eventualmente com a compra de fintechs, como já fazem Visa e Mastercard.