A expectativa em pesquisa da Reuters era de alta mais acentuada, de 1,65%. Com o resultado deste mês, o indicador passou a acumular em 12 meses alta de 19,78%.
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Segundo André Braz, coordenador dos índices de preços, “os preços do diesel (3,60% para 10,10%) e da gasolina (0,57% para 10,31%) avançaram significativamente no IPA”.
Entre os componentes do índice para o atacado, os preços dos Bens Finais aceleraram a alta para 1,29% em novembro, de 1,10% em outubro, impulsionados por salto de 8,48% no subgrupo de combustíveis para o consumo. Em outubro, esse item havia subido 0,94%.
Já os Bens Intermediários avançaram 3,71% neste mês, de 1,91% anteriormente, refletindo avanço de 9,28% nos combustíveis e lubrificantes para a produção, que em outubro haviam ganhado 3,62%.
Enquanto isso, o IPC-10 (Índice de Preços ao Consumidor), que responde por 30% do índice geral, desacelerou a alta para 0,79% neste mês, ante 1,26% em outubro.
Quatro das oito classes de despesa componentes do índice do varejo registraram decréscimo em suas taxas de variação, segundo a FGV, com destaque para o grupo Educação, Leitura e Recreação, que desacelerou a alta a 0,05% em novembro, contra 3,50% no mês anterior. Os preços das passagens aéreas passaram a cair 0,42% no período, ante salto de 28,66% em outubro.
Em novembro, o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) acelerou a alta para 0,95%, de 0,53% em outubro.