A CSN registrou lucro líquido de R$1,325 bilhão no terceiro trimestre, crescimento de 5% frente ao mesmo período do ano passado, mas queda de 76% em relação aos três meses anteriores, de acordo com dados divulgados pela companhia no final da quarta-feira.
A companhia atrelou o declínio na base sequencial à piora do desempenho operacional, especialmente no segmento de mineração, além do impacto das despesas financeiras e da maior provisão para imposto de renda no período.
De acordo com a CSN, o segmento de mineração, além de ter observado um menor volume de vendas em razão da estratégia comercial realizada no período, ainda teve um impacto importante do preço realizado e do aumento do custo de frete.
A CSN destacou, contudo, o efeito não recorrente das reversões de provisão de receita, além das cargas não vendidas que devem impactar positivamente o resultado do último trimestre do ano. Também afirmou que as dinâmicas de preço e de frete já se mostram mais positivas quando se analisa os preços futuros.
A margem Ebitda ficou em 40,6%, de 39% um ano antes e 53,1% no segundo trimestre.
A dívida líquida ajustada no final do terceiro trimestre somou 14,775 bilhões de reais, queda de 52% ante o mesmo período do ano passado, mas subiu 12% frente ao segundo trimestre. A relação dívida líquida/Ebitda ajustado ficou em 0,64 vez, de 3,67 vezes um ano antes e 0,6 vez no trimestre anterior.
O fluxo de caixa ajustado alcançou 4,023 bilhões de reais.
PROJEÇÕES
As empresas também projetam atingir custo C1 de produção de minério de aproximadamente 19 dólares por tonelada no fechamento do balanço anual de 2021.