A mudança climática foi vista como o perigo número um pelos entrevistados no relatório anual de riscos do Fórum divulgado hoje (11), enquanto a erosão da coesão social, crises de subsistência e a deterioração da saúde mental foram identificadas como os riscos que mais aumentaram desde o início da pandemia de Covid-19.
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O clima extremo foi considerado o maior risco para o mundo no curto prazo, e, a médio e longo prazos – dois a dez anos, a principal ameaça é um fracasso da ação climática, mostrou a pesquisa.
“A falha em agir sobre as mudanças climáticas pode reduzir o PIB global em um sexto e os compromissos assumidos na COP26 ainda não são suficientes para atingir a meta de (limitar o aquecimento global a) 1,5 (graus Celsius)”, disse Peter Giger, chefe do grupo de risco da Zurich Insurance, que ajudou a compilar o relatório.
O relatório do Fórum também destacou quatro áreas de risco emergente – segurança cibernética, transição climática desordenada, pressões migratórias e competição no espaço.
O relatório foi produzido em conjunto com a Zurich, a Marsh McLennan e o SK Group, da Coreia do Sul, bem como com as universidades de Oxford e Pensilvânia e a Universidade Nacional de Cingapura.