Em seu último relatório monetário ao Congresso, feito duas vezes por ano, o Fed disse que os aumentos de preços foram generalizados desde o ano passado e que os fatores por trás disso não estão mais limitados a questões da cadeia de oferta que podem ser rápida e facilmente resolvidas.
Apesar de dizer que parte da pressão sobre os preços de bens ainda pode diminuir nos próximos meses conforme a distribuição de oferta melhorar, “se a escassez de mão de obra continuar e os salários subirem mais rápido que a produtividade de maneira ampla, as pressões inflacionárias podem persistir e continuar a se ampliar”, apontou o relatório do banco central norte-americano.
O chair do Fed, Jerome Powell, discutirá o relatório em audiências no Congresso dos EUA na próxima semana, quando deve ser questionado sobre a inflação.
Novos dados divulgados hoje (25) a mostraram que a medida preferida do Fed para os aumentos de preços subiu 6,1% nos 12 meses até janeiro, contra meta de 2% do banco central.