O Ibovespa opera em alta de 0,33% na abertura do pregão de hoje (25), a 119.438 pontos, às 10h15, horário de Brasília. O índice acompanha o desempenho positivo dos mercados lá fora, que analisam o novo acordo entre EUA e Europa para fornecimento de gás, mas os ganhos são limitados pela prévia da inflação brasileira.
O IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15), considerado a prévia da inflação oficial, subiu 0,95% em março, segundo informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) hoje. Em fevereiro, o índice havia registrado alta de 0,99%.
Essa foi a maior variação para um mês de março desde 2015, sendo que a maior alta foi sustentada pelo grupo de alimentos e bebidas, por conta de fatores climáticos que prejudicaram a produção agrícola.
Pesquisa da Reuters com economistas estimava avanço de 0,87% para o período.
O petróleo Brent registra queda de aproximadamente 2,70% nesta manhã, na esteira do acordo estabelecido entre Estados Unidos e União Europeia para reduzir a dependência de energia russa. O país norte-americano se comprometeu a fornecer pelo menos 15 bcm (bilhões de metros cúbicos) adicionais de GNL (gás natural liquefeito) à UE este ano.
Os papéis da Petrobras (PETR3 e PETR4) registram quedas de 1,20% e 1,36%, respectivamente, enquanto a Vale (VALE3) sobe 0,64%.
O dólar opera em queda de 0,69%, sendo negociado a R$ 4,7986 na venda, a caminho de encerrar mais uma semana de perdas.
Na Europa, os principais índices operam em alta, reagindo ao novo pacto entre EUA e União Europeia.
Por volta das 10h25, o Stoxx 600 ganhava 0,57%; na Alemanha, o DAX subia 0,84%; na França, o CAC 40 operava em alta de 0,74%; na Itália, o FTSE MIB ganhava 0,72%; enquanto, no Reino Unido, o FTSE 100 avançava 0,18%.
Na Ásia, as ações da China e de Hong Kong fecharam em baixa, pressionadas por preocupações com riscos de deslistagens de empresas chinesas pelos Estados Unidos.
O regulador público de contabilidade de empresas dos EUA disse, ontem (24), que continua a discutir com reguladores chineses sobre como obter acesso aos registros de seus auditores, mas a questão sobre se o governo da China dará o acesso exigido por uma nova lei de listagem dos EUA ainda é incerta.