Às 9:47 (de Brasília), o dólar à vista avançava 0,83%, a 5,0997 reais na venda.
Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,69%, a 5,1230 reais.
A China, voraz consumidora de commodities e maior destino das exportações brasileiras, voltou a trazer más notícias. As atividades de varejo e industrial no país caíram acentuadamente em abril, com os extensos bloqueios contra a Covid-19 confinando trabalhadores e consumidores em suas casas.
Dados fracos no país são vistos como indicador de menor dinamismo econômico em todo o mundo, o que eleva os já presentes riscos de recessão global ou mesmo estagflação –cenário em que o dólar se fortalece.
“Um dólar forte, um Fed ‘hawkish’ (duro na política monetária) e riscos globais de estagflação, bem como piora nos termos de troca e riscos fiscais persistentes, manteriam o real mais fraco”, disseram em relatório estrategistas do Société Générale.
“O real provavelmente será negociado lateralmente (intervalo de 5,03 reais a 5,30 reais)”, finalizaram.
(Por José de Castro; Edição de Camila Moreira)