A companhia divulgou na noite da véspera queda de 44% no lucro líquido do primeiro trimestre, afetada entre outros motivos pela onda da variante Ômicron da Covid-19.
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“Com o mercado negociando a múltiplos menores, vamos continuar olhando os ativos sob uma ótica de retorno, de acesso a mercados que nos interessam”, disse o presidente-executivo da Rede D’Or, Paulo Junqueira Moll, em conferência com analistas.
“Temos uma série de conversas em curso e é difícil falar em orçamento para isso…Continuamos bastante otimistas de que conseguiremos entregar a expectativa de 5 mil leitos em cinco anos”, acrescentou.
A Rede D’Or encerrou o primeiro trimestre com alavancagem medida pela relação entre dívida líquida sobre Ebitda de 2,9 vezes, acima do nível de 2,5 vezes de um ano antes e perto do nível de até três vezes que o diretor financeiro, Otávio Lazcano, afirmou que a companhia considera como adequado.
Segundo ele, o planejamento financeiro da Rede D’Or, que inclui recursos do IPO do final de 2020, follow on e do próprio caixa da empresa, prevê que a alavancagem deve cair para “algo próximo de 1,5 vez no final de 2025”.
Moll afirmou que a maior oportunidade da Rede D’Or para ganho de margem nos próximos trimestres, apesar da alta da inflação, é em materiais e medicamentos. Segundo ele, a empresa vai conseguir voltar ainda em 2022 para o patamar de custos de 2019 “ou menor” que isso em relação à receita.