Às 11h09 (de Brasília), o dólar à vista avançava 0,19%, a R$ 5,1218 na venda, depois de oscilar entre queda de 0,49%, a R$ 5,0868, e alta de 0,34%, para R$ 5,1295.
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A instabilidade persistia e a incerteza sobre os rumos da taxa de câmbio aumentava. A volatilidade implícita em opções de real para três meses bateu o maior patamar desde outubro de 2020. A medida para seis meses –período que inclui as eleições presidenciais brasileiras de outubro– foi ao maior patamar desde setembro de 2018.
O dólar completou ontem (13) sua sexta sessão consecutiva de altas frente ao real, mais longa série do tipo desde setembro de 2021. No período atual, acumulou ganho de 7,00%.
A moeda fechou em alta de 2,46%, a R$ 5,112 na venda –valor mais elevado desde 12 de maio (R$ 5,1424) e o ganho percentual mais forte desde 2 de maio (2,58%).
Entre o último dia 3 e a véspera, investidores estrangeiros compraram, em termos líquidos, US$ 1,64 bilhão em contratos de dólar futuro e cupom cambial na B3.
O foco do mercado segue voltado para o que o banco central dos Estados Unidos vai decidir e sinalizar ao fim de sua reunião de política monetária amanhã (15).
Nesse sentido, a inflação ao produtor dos EUA de maio veio em linha com o esperado e abriu espaço para uma correção inicial de baixa no dólar. De toda forma os números vieram ainda fortes e sugerem que a inflação pode continuar elevada por mais tempo, mantendo a pressão para o Fed acelerar o ritmo de aperto monetário.
Nesta manhã, o índice do dólar frente a uma cesta de países ricos zerou as perdas de mais cedo e rondava a estabilidade. O dólar reduzia a perda contra um grupo de moedas emergentes a 0,17%, depois de cair 0,4%.
No Brasil, o mercado debate ainda o que o Copom vai indicar ao término de sua reunião de política monetária, previsto para poucas horas depois do anúncio do Fed. Tem crescido apostas de que o colegiado do Banco Central pode elevar os juros na quarta em 0,75 ponto percentual, embora um aumento de 0,50 ponto ainda seja consenso por larga escala.
Apesar dos ruídos recentes, o elevado diferencial de juro tem agido como um escudo para evitar desvalorizações maiores do real. E uma pesquisa do Bank of America com gestores latino-americanos apontou que a divisa brasileira ficou ainda mais isolada na lista de apostas de desempenho superior em 2022.
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