O anúncio ocorre no momento em que a Casa Branca afirmou que a Rússia havia dado calote em seus títulos soberanos estrangeiros pela primeira vez em décadas – uma afirmação que Moscou rejeitou – e quando o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, falou virtualmente com líderes do G7 reunidos em um resort alpino no sul da Alemanha.
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As nações do G7, que geram quase metade da produção econômica do mundo, querem aumentar a pressão sobre a Rússia sem alimentar a inflação já em alta que está causando tensões internas e devastando o sul global.
O teto de preço pode atingir as reservas de guerra do presidente russo, Vladimir Putin, ao mesmo tempo em que reduz os preços da energia.
“Os objetivos duplos dos líderes do G7 têm sido mirar diretamente nas receitas de Putin, principalmente por meio da energia, mas também minimizar os reflexos e o impacto nas economias do G7 e no restante do mundo”, disse a autoridade dos EUA à margem da cúpula anual do G7.
As sanções ocidentais atingiram duramente a economia da Rússia e as novas medidas visam privar ainda mais o Kremlin das receitas do petróleo. Os países do G7 trabalharão com outros –incluindo a Índia– para limitar as receitas que Putin pode continuar gerando, afirmou a autoridade dos EUA.
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O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, é um dos cinco líderes de nações convidadas que se juntam ao G7 para conversas sobre mudança climática, energia, saúde, segurança alimentar e igualdade de gênero no segundo dia da cúpula.
Os líderes do G7 encarregarão seus governos de trabalhar intensamente em como implementar o teto de preço russo, trabalhando com países de todo o mundo e partes interessadas, incluindo o setor privado, segundo a autoridade dos EUA.