A mediana de alta do IPCA para 2022 caiu para 7,92%, mostrou a sondagem realizada entre os dias 24 e 27 de junho, contra avanço de 9,12% previsto na última pesquisa da instituição financeira, concluída no último dia 6.
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Essas projeções se comparam a expectativas de inflação apuradas pela pesquisa Focus em torno de 8,5%, 4,7% e 3,25% para 2022, 2023 e 2024, respectivamente, de acordo com informações divulgadas pelo Banco Central na última reunião do Comitê de Política Monetária, em meados deste mês.
Vários especialistas têm apontado para a perspectiva crescente de alívio inflacionário neste ano devido a medidas do governo para reduzir a tributação sobre combustíveis. Mas, por ter possível impacto negativo nas contas públicas num contexto de fragilidade fiscal, esse tipo de ação pode vir a ter o efeito oposto e pressionar os preços ao consumidor num prazo mais longo.
A mediana das respostas de investidores institucionais consultados pela XP mostra Selic a 13,75% no final de 2022, manutenção em relação à pesquisa anterior. Para o ano que vem, no entanto, o prognóstico para a taxa de juros subiu a 10,50%, de 9,75% antes.
Já a expectativa mediana dos consultados para a taxa de câmbio é de 5,00 por dólar ao final de 2022, sem alteração em relação à pesquisa anterior, e também de 5,00 por dólar ao final de 2023, leve melhora ante a taxa de 5,03 estimada previamente.
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