O Grupo Nós, uma joint venture entre a brasileira Raízen e a varejista mexicana Femsa, está trabalhando para conquistar uma fatia maior do mercado de mercearias do Brasil com suas lojas Oxxo, focadas em consumidores urbanos.
Acompanhe em primeira mão o conteúdo do Forbes Money no Telegram
Luiz Claudio Dias de Melo, da consultoria 360 Varejo, disse que o modelo se beneficiou da pandemia de coronavírus e da rotina de trabalho remoto, onde as pessoas optaram por ficar mais perto de casa, ajudando lojas locais ou pequenas a superarem supermercados movimentados.
João Gabriel Batista, publicitário de 30 anos, foi conquistado pelo mercado de proximidade para fazer suas compras pelo fator tempo, apesar de custar um pouco mais.
“É melhor ir a um mercado rápido do que economizar alguns reais na fila de um grande mercado”, disse.
Patuzzo admitiu que questões como a alta inflação – anual de quase 12% – eleva os custos de logística para a empresa, mas a companhia está tentando mitigar isso com operadores terceiros para logística de frutas e padaria e lojas menores, economizando em aluguel e contas.
“Queremos chegar em um nível de eficiência que vai permitir abrir (o negócio) para o Brasil inteiro”, disse Patuzzo.
Em abril, Itaú BBA disse em um relatório que o Brasil poderia ser o próximo grande mercado para a Oxxo fora do México. O formato de conveniência tem apenas 1% de participação no Brasil, deixando muito espaço para expansão.