A Deezer, um dos primeiros “unicórnios” franceses, termo usado para empresas de tecnologia avaliadas em mais de 1 bilhão de euros, tenta convencer o mercado sobre sua capacidade de enfrentar rivais maiores como Spotify e a Apple Music.
“O setor é supercompetitivo”, disse Manuel Muehl, analista do DZ Bank. “Existem vários serviços – Amazon Prime, Apple Music etc – que são administrados por grandes empresas norte-americanas com bolsos muito profundos”.
As ações da Deezer recuavam 27% às 11h10 (no horário de Brasília), a 6,19 euros cada, após abrir a 8,50 euros. Mais cedo, o papel caiu até 35%.
A listagem de ações da Deezer ocorreu por meio de uma fusão com uma empresa de cheque em branco (SPAC), a I2PO, que tem como acionistas o banqueiro francês Matthieu Pigasse, o empresário de telecomunicações Xavier Niel e a Artemis, holding da família Pinault que controla a proprietária da marca Gucci, Kering.
A Deezer anunciou a listagem na bolsa de Paris em abril em um acordo que avalia o negócio em pouco mais de 1 bilhão de euros.
“O IPO da @DeezerFR não é apenas um sucesso econômico e tecnológico, mas também um sucesso cultural”, tuitou Le Maire.
“Defender a Deezer é defender nossa cultura… nossa herança musical.”