Elon Musk sobre ter gêmeos: “Ajudando na crise de subpopulação”

7 de julho de 2022
Andrew Kelly/Reuters

Bilionário Elon Musk no Met Gala, em Nova York

Em um tuíte publicado hoje (7), o homem mais rico do mundo, Elon Musk, parece ter confirmado a notícia do site Insider de que teve gêmeos com uma executiva da sua empresa Neuralink no ano passado.

“Estou fazendo o meu melhor para ajudar na crise da subpopulação”, escreveu o número 1 da lista de bilionários da Forbes, acrescentando que “a queda da taxa de natalidade é, de longe, o maior perigo que a civilização enfrenta”.

A reportagem do Insider, publicada ontem (6), mostra que o fundador da Tesla e Shivon Zilis, funcionária da Neuralink, apresentaram documentos à Justiça norte-americana pedindo que os gêmeos tenham o sobrenome Musk e o sobrenome Zilis como parte de seu nome do meio.

Musk já havia expressado sua preocupação com o declínio da taxa de natalidade dos EUA em 24 de maio, quando tuitou um gráfico da taxa de fertilidade total do país. A mensagem está fixada em seu perfil no Twitter,

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Depois da morte de um dos filhos do bilionário, em 2002, os gêmeos são o oitavo e nono filhos vivos conhecidos de Elon Musk, que não respondeu ao pedido de comentário da Forbes sobre a notícia do Insider na quarta-feira (6).

Zilis trabalha como diretora de operações e projetos especiais da Neuralink desde 2017, onde supervisiona o desenvolvimento de interfaces cérebro-máquina.

“A população de Marte ainda é de zero pessoas!”, escreveu Musk também nesta quinta-feira, referindo-se às suas esperanças de colonizar o planeta.

O bilionário teve seis filhos com sua primeira esposa, Justine Wilson, embora um deles tenha morrido em 2002. Ele também é pai de dois filhos com sua ex-namorada, a cantora Grimes, que nasceram em 2020 e 2021. O casal nomeou de “X Æ A-12” o bebê que nasceu em maio de 2020 (Grimes diz que o nome é pronunciado “X A.I. Archangel”).

A fortuna de US$ 230,8 bilhões (R$ 1,24 trilhão) de Elon Musk é de longe a maior do mundo, de acordo com estimativas da Forbes.

Os críticos da teoria de colapso populacional promovida pelo fundador da Tesla argumentam ela é racista e anti-imigrante. Embora Musk esteja correto ao afirmar que a taxa de fertilidade dos EUA diminuiu de 3,67 nascimentos por mulher em 1960 para 1,6 nascimentos por mulher em 2020, a população dos EUA quase dobrou no mesmo período – passou de 179 milhões para 331 milhões. O crescimento populacional recente foi em grande parte impulsionado pelos imigrantes.

A obsessão com taxas de natalidade é comum entre os defensores da teoria da conspiração “Grande Substituição”, segundo a qual os brancos estão sendo substituídos por pessoas de outras etnias nos Estados Unidos

Elon Musk não se pronunciou sobre a reação negativa a seus comentários sobre a taxa de natalidade, mas disse em 2019 que suas preocupações com o potencial declínio populacional não são anti-imigrantes. “A refutação comum é: ‘Bem, e a imigração?’ E eu penso: ‘De onde?’”, afirmou ele à época.

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