A companhia, em parceria com a Harris Poll, entrevistou 697 pessoas de diferentes regiões do Brasil entre março e abril deste ano sobre o uso de métodos de pagamentos. Os resultados foram apresentados na segunda edição da pesquisa “New Payments Index”, divulgada hoje (12).
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Em primeiro lugar do ranking estão os cartões de débito ou crédito por aproximação, que foram utilizados por 56% dos entrevistados. Estanislau Bassols, presidente da Mastercard Brasil, atribui esse número à facilidade, segurança e ubiquidade oferecida pelo contactless: “Tudo o que é feito com menos atrito ganha uma maior adesão”, diz.
Em segundo lugar, ficou o QR code, com 46% de adesão, seguido pelos métodos de pagamento instantâneos, que inclui o pix, com 42%.
As criptomoedas, que são ainda pouco compreendidas pelos brasileiros e apresentam um risco mais elevado do que as demais tecnologias citadas, também têm presença relevante na pesquisa. Entre os entrevistados, 49% utilizaram criptomoedas no ano passado, e mais de 80% disseram que gostariam que a sua instituição financeira atual lançasse serviços e produtos ligados às moedas digitais.
Porém, a curiosidade parece ter um limite. Apenas 13% dos entrevistados pela Mastercard utilizaram criptomoedas como um método de pagamento. Desses, 39% disseram que fizeram mais transações desse tipo no último ano, enquanto 29% afirmaram que fizeram menos. O dado revela que, apesar do crescimento da importância das criptomoedas na economia brasileira, as vantagens que elas trazem como meio de troca ainda são incertas.
Em meio a essas novidades, Bassols afirma que a Mastercard enxerga muitas oportunidades para a empresa expandir no mercado de métodos de pagamentos alternativos, bem como na proteção cibernética que os consumidores exigem. “Estamos vivendo diversas revoluções juntas, com tecnologias que abrem muitas portas”, afirmou o CEO.
Globalmente, a pesquisa contou com mais de 35 mil entrevistados de 40 países. Os dados obtidos mostraram que o Brasil é o mercado que mais confia nos novos métodos de pagamento, seguido por Colômbia, México e Peru.