Carteira recomendada: Vale, Itaú e Renner são as mais indicadas para agosto

Apesar de ter recuado 8% em julho, a Vale (VALE3) segue liderando o levantamento mensal da Forbes das melhores ações para investir no mês. Entre as 11 carteiras recomendadas de agosto analisadas, nove tinham as ações da mineradora em sua composição.

Segundo a XP Investimentos, o mau desempenho da empresa foi reflexo dos temores de desaceleração econômica e a queda nos preços do minério de ferro.

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“Os preços foram voláteis principalmente pela expectativa de estímulo econômico chinês para o setor imobiliário e a expectativa de aumento da demanda de aço da China, apesar dos temores de recessão global”, explicam os analistas Fernando Ferreira, Jennie Li e Rebecca Nossig.

Para a corretora, se a China aliviar as restrições de lockdown e o governo fornecer suporte econômico, será possível ver a demanda por minério de ferro aumentar e os estoques da Vale subirem devido à alta correlação com o preço da commodity.

“Ainda acreditamos que a companhia seja uma forte geradora de caixa, mesmo considerando os patamares atuais”, complementam os analistas.

Com sete recomendações, os papéis de Itaú Unibanco (ITUB4) e Lojas Renner (LREN3) dividem o segundo lugar.

“O banco é pioneiro na abertura de contas correntes via Whatsapp, e vem expandindo o atendimento por aplicativos de mensagens para diversas funcionalidades. Isso mostra um bom posicionamento frente ao acirramento da competitividade com os bancos digitais e com as fintechs”, explica os especialistas da Toro Investimentos.

Os analistas do BB Investimentos Victor Penna e Wesley Bernabé comentam que a entrada da Lojas Renner em agosto é reflexo dos bons resultados que a companhia vem apresentando, o que deve se confirmar novamente no segundo trimestre.

“A tese de investimento está baseada no bom histórico de expansão de lojas físicas combinado com o avanço digital e do oferecimento de produtos financeiros, contribuindo para o incremento de margens”, complementam os especialistas.

Já o terceiro lugar ficou para a Petrobras (PETR3; PETR4), que teve seis recomendações entre as 11 carteiras analisadas.

“Acreditamos que as capacidades de produção e exploração da empresa, lideradas por seus ativos de alta qualidade do pré-sal, permanecerão em vigor, apesar das incertezas no Conselho Administrativo”, analisa Ricardo Peretti, estrategista do Santander Brasil.

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