As exportações subiram 18% em julho em relação ao mesmo período do ano anterior, o ritmo mais rápido deste ano, mostraram dados oficiais da alfândega neste domingo, em comparação com um aumento de 17,9% em junho e superando as expectativas dos analistas de alta de 15%.
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No entanto, muitos analistas esperam que as exportações percam força à medida que a economia global parece cada vez mais rumando para uma séria desaceleração, afetada por preços e taxas de juros em alta.
As importações no mês passado, contudo, foram novamente mais fracas do que o esperado, sugerindo que a demanda doméstica continua fraca. As importações subiram 2,3% ano a ano, ante alta de 1% de junho e previsão de aumento de 3,7%.
“Apesar de um aumento na demanda doméstica em meio ao afrouxamento das medidas de controle do Covid, o fraco desempenho do lado da produção atrapalhou as importações”, disse Xu Shuzheng, pesquisador da CITIC Securities, acrescentando que os surtos de Covid podem prejudicar a recuperação da economia.
O volume de circuitos integrados importados – uma importante importação chinesa – caiu 19,6% em julho na comparação anual, segundo cálculos da Reuters.
Isso pode ser uma bandeira vermelha adicional para as exportações, já que uma quantidade significativa das importações do país são componentes de mercadorias que são reexportadas.
A China registrou um superávit comercial recorde de 101,26 bilhões de dólares no mês passado, bem acima do superávit de 90,0 bilhões de dólares que analistas esperavam.