Pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA têm queda

18 de agosto de 2022
REUTERS/Amira Karaoud

Os dados da semana anterior foram revisados para mostrar 10.000 pedidos a menos do que o informado anteriormente.

O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu moderadamente na semana passada, sugerindo alguma perda de força no mercado de trabalho em meio a taxas de juros mais altas.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 2.000, para 250.000 na semana encerrada em 13 de agosto, disse hoje (18) o Departamento do Trabalho.

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Os dados da semana anterior foram revisados para mostrar 10.000 pedidos a menos do que o informado anteriormente. Economistas consultados pela Reuters projetavam 265.000 pedidos para a última semana.

Embora os pedidos tenham subido nas últimas semanas, eles permanecem abaixo da faixa de 270.000-300.000 que os economistas dizem que sinaliza desaceleração material no mercado de trabalho.

Empresas dos setores de habitação e tecnologia, sensíveis à taxa de juros, têm demitido trabalhadores em resposta à desaceleração da demanda causada pela agressiva campanha de aperto da política monetária pelo Federal Reserve para domar a inflação

O banco central dos EUA aumentou sua taxa de juros em 2,25 pontos percentuais desde março.

A ata da reunião de 26 e 27 de julho, publicada na quarta-feira, mostrou que, embora as autoridades do Fed “tenham observado que o mercado de trabalho permaneceu forte”, muitos também notaram “que havia alguns sinais iniciais de um abrandamento das perspectivas para o mercado de trabalho”.

Dificuldades no ajuste dos dados para flutuações sazonais também estão provavelmente colocando uma pressão ascendente sobre os pedidos de auxílio.

As montadoras normalmente fecham as fábricas em julho para a manutenção anual, resultando em demissões temporárias. Mas esse padrão foi interrompido pela escassez de chips, potencialmente jogando fora o modelo que o governo usa para tirar as flutuações sazonais dos dados

Ainda assim, a demanda por mão-de-obra continua forte. Havia 10,7 milhões de vagas de emprego no final de junho, com 1,8 vaga para cada trabalhador desempregado.

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