Os governos europeus temem que Moscou possa estender a interrupção em retaliação às sanções ocidentais impostas após a invasão da Ucrânia e acusam a Rússia de usar o fornecimento de energia como uma “arma de guerra”. Moscou nega ter feito isso e citou razões técnicas para cortes de fornecimento.
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O presidente do regulador de rede alemão afirmou que a Alemanha agora está mais bem preparada para as interrupções, já que seu armazenamento de gás estava quase 85% preenchido, e o país tinha suprimentos de outras fontes.
“Podemos tirar gás do armazenamento no inverno, estamos economizando gás (e precisamos continuar fazendo isso!), os terminais de GNL estão chegando e, graças a Bélgica, Holanda, Noruega (e em breve França), o gás está fluindo”, disse Klaus Mueller no Twitter.
Outras restrições ao fornecimento de gás na Europa aprofundariam uma crise de energia que já provocou um aumento de 400% nos preços do gás no atacado desde agosto passado, pressionando consumidores e empresas e forçando os governos a gastar bilhões para aliviar o fardo.
Moscou, que reduziu o fornecimento pelo gasoduto para 40% da capacidade em junho e para 20% em julho, culpa problemas de manutenção e sanções que impedem a devolução e instalação de equipamentos.
A Rússia disse nesta quarta-feira que o governo alemão, não o Kremlin, está fazendo tudo o que pode para arruinar suas relações energéticas com Moscou.
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