Segundo ele, o viés mais positivo é decorrente da produção de matérias-primas no país e do mercado de trabalho.
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Já a projeção para o PIB do ano que vem foi mantida, com retração em torno de 0,5%, segundo ele.
Oreng destacou que o mercado de trabalho está mais aquecido e a economia brasileira tem rodado acima de seu potencial, considerando o cenário adverso em todo o mundo deixado pela pandemia de Covid-19.
Por outro lado, este contexto, somado a estímulos na parte fiscal que impulsionam a demanda, deve fazer com que o processo de desinflação seja mais longo.
A expectativa do Santander é de que a inflação fique entre 6,5% e 6,8% neste ano, recue para cerca de 5,3% no ano que vem e tenha convergência para a meta somente em 2024, desde que haja “contenção na parte fiscal e, principalmente, uma política monetária apertada”.
Para Oreng, os apertos na política monetária são vistos em diversos países do mundo, devido ao patamar “altamente inflacionário”, o que deve fazer com que o dólar fique apreciado no mercado internacional. Há também uma perspectiva de arrefecimento nos preços das commodities, em geral. Com isso, o banco trabalha com perspectiva de 5,30 reais para o câmbio no Brasil até meados de 2024.