O PMI caiu a 55,8 em julho, depois de em junho igualar a leitura mais alta da série histórica, de 60,8. Apesar da queda para a taxa mais fraca desde fevereiro no mês passado, o índice permanece bem acima da marca de 50 que separa crescimento de contração.
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A atividade foi impactada por pressões inflacionárias no mês, que amorteceram o crescimento das vendas. Mesmo assim, os preços dos insumos aumentaram à taxa mais baixa em cinco meses, o que a pesquisa atribuiu em parte aos efeitos da lei que estabelece um teto para as alíquotas de ICMS sobre os setores de combustíveis, gás, energia, comunicações e transporte coletivo.
Mas os fornecedores de serviços brasileiros ainda apontaram aumento das despesas operacionais, com pressão dos preços de alimentos, combustíveis e serviços públicos. Várias empresas citaram ainda a valorização do dólar.
“O crescimento foi sem dúvida amortecido por fortes pressões sobre os preços, embora as empresas tenham permanecido confiantes em uma recuperação sustentada da economia ao longo dos próximos 12 meses”, disse Pollyanna De Lima, diretora associada de economia da S&P Global Market Intelligence.
Em relação ao futuro, as empresa de serviços brasileiras permaneceram bastante otimistas, com mais de dois terços dos participantes da pesquisa prevendo níveis de produção mais altos nos próximos 12 meses.
Em geral, a expectativa é de que a recuperação da economia continue, contribuindo para as vendas e a atividade de negócios, com alguns também esperando resultado positivo da eleição presidencial de outubro.
O crescimento das vendas associado ao otimismo em relação às perspectivas garantiu novo aumento no índice de emprego. Embora o ritmo de criação de vagas no setor tenha diminuído em relação ao pico de junho, ainda foi o quarto mais forte em mais de 15 anos de coleta de dados.