Gustavo Schroden e equipe agora estimam lucro líquido de R$ 37,093 bilhões no próximo ano para o maior conglomerado financeiro da América Latina, de projeção anterior de R$ 33,589 bilhões. Para 2022, foi mantido o prognóstico de lucro líquido de R$ 31,963 bilhões.
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“As principais mudanças são o aumento da margem financeira líquida (NII) devido aos impactos positivos de uma taxa Selic média mais alta em 2023, e o melhor mix de empréstimos construído ao longo de 2022”, afirmaram os analistas, elevando em 7,6% a previsão de NII antes de provisões para 2023, a 104,9 bilhões de reais.
Para 2022, eles calculam essa métrica em R$ 92,1 bilhões.
Esse desempenho, na visão da equipe do Bradesco BBI, deve ajudar a mais do que compensar o aumento esperado no custo de capital – ele projetam uma taxa de 3,5% em 2023 e de 3,3% em 2022 – e as despesas operacionais maiores devido à possibilidade de aumento salarial por dissídio coletivo.
Em 2022, as ações preferenciais do Itaú acumulam valorização de 39,1%, tendo encerrado na quarta-feira a R$ 28,30 cada. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa contabiliza no mesmo período avanço de 7,5%.