A participação do dólar nas reservas subiu para 59,5%, de 58,8% no primeiro trimestre, mostraram dados do FMI hoje (30).
Leia mais: Gastos do consumidor dos EUA se recuperam em agosto; inflação acelera
As reservas globais, divulgadas em dólares norte-americanos, são ativos do banco central mantidos em diferentes moedas usadas em parte para sustentar seus passivos. Os bancos centrais às vezes usam reservas para ajudar a apoiar suas respectivas divisas.
“Os novos números (do FMI) ilustram a crescente demanda pelo dólar à medida que o Fed embarcou em um ciclo de aperto agressivo que colidiu com as perspectivas sombrias de crescimento da Europa”, disse Joe Manimbo, analista sênior de mercado da empresa de pagamentos Convera, em Washington.
Os dados do FMI também mostraram que a participação do iuan chinês nas reservas cambiais subiu para 2,9% no segundo trimestre, ante 2,8% nos primeiros três meses do ano. Em termos absolutos, no entanto, o estoque dos BCs em iuan caiu 4,1%, para 322,38 bilhões de dólares. O FMI começou a rastrear a participação do iuan em 2017.
Os dados do FMI também mostraram que as reservas globais caíram para 12,036 trilhões de dólares no segundo trimestre, de 12,544 trilhões de dólares no primeiro trimestre. No quarto trimestre de 2021, as reservas atingiram um recorde de 12,92 trilhões de dólares.