O PMI da indústria divulgado hoje (1º) pela S&P Global caiu a 51,9 em agosto, de 54,0 em julho, patamar mais fraco desde abril (51,8). Foi o terceiro recuo seguido do índice, mas ele ainda permanece acima da marca de 50 que separa crescimento de contração.
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Da mesma maneira, a produção teve apenas ligeira alta em agosto, e no ritmo mais fraco em seis meses. Entrevistados citaram a melhora da capacidade, disponibilidade maior de insumos e vendas maiores, mas ao mesmo tempo registraram demanda fraca para uma série de bens.
Mesmo com a demanda moderada, alguns produtores voltaram a elevar os preços de venda em agosto, transferindo para os clientes os custos. No entanto, como a proporção dos que fizeram isso foi menor, houve uma forte desaceleração na taxa de inflação, para mínima de 28 meses.
A pressão inflacionária também mostrou alívio devido a aumentos mais fracos nos custos de insumos, que subiram à taxa mais fraca em mais de dois anos e meio. Segundo os participantes da pesquisa, os preços mais altos de vários materiais foram parcialmente compensados por certas commodities, particularmente aço e cobre.
O mês de agosto também teve alívio da pressão nas cadeias de oferta, já que os tempos de entrega diminuíram para o menor nível desde o início de 2020, com redução nos atrasos junto com a demanda global fraca por insumos e disponibilidade melhor de alguns itens.
Diante das projeções de aceleração das vendas, a confiança do setor para os próximos 12 meses chegou ao patamar mais forte desde o final de 2020, o que deu suporte à criação de empregos na indústria brasileira em agosto, ainda que a taxa de crescimento tenha recuado para uma mínima de quatro meses.
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