Especulações sobre o futuro do banco suíço ganharam tração nas mídias sociais na última semana, em meio à rumores de que a instituição talvez precise levantar capital na ordem de bilhões de francos, o que levou a queda das ações e dos preços de títulos.
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A recompra reduz as dívidas do banco e é uma tentativa de aumentar a confiança de investidores, ainda que questões centrais sobre sua reestruturação – e se precisará ou não de capital novo para financiá-la – permaneçam em aberto.
O banco disse que a operação “nos permite aproveitar as condições de mercado para recomprar dívida a preços atraentes”.
As ações do Credit Suisse subiam 5,2%, a US$ 4,44 cada, por volta de 10h15 (horário de Brasília). O preço de seus títulos denominados em euros avançava mais cedo.
A recompra foi anunciada depois que fontes disseram recentemente à Reuters que o Credit Suisse estava sondando investidores em busca de financiamento, abordando-os pela quarta vez em cerca de sete anos.
Um dos maiores bancos da Europa, o Credit Suisse está tentando se recuperar de uma série de escândalos, incluindo um prejuízo de mais de 5 bilhões de dólares com o colapso da empresa de investimentos Archegos no ano passado.
Sob uma reestruturação lançada pelo presidente do conselho de administração, Axel Lehmann, o banco prevê encolher seu negócio de banco de investimento para se concentrar ainda mais em gestão de patrimônio.