“Acho que podemos reduzir a inflação de forma relativamente rápida, ao mesmo tempo evitando uma recessão”, disse Evans, citando “comportamento incomum” na economia que deve permitir ao Fed “desinflacionar sem um grande aumento no desemprego se navegarmos o caminho para um patamar de política monetária razoavelmente restritivo cuidadosamente e criteriosamente”.
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Embora reconheça a volatilidade e que ele possa estar “soando bastante otimista”, Evans disse que acha que por causa de “interações incomuns” entre o mercado de trabalho e as cadeias de suprimentos, “o estresse do mercado de trabalho está tendo um efeito maior sobre a inflação do que normalmente seria o caso”.
À medida que os juros mais altos reduzem a demanda e diminuem “o calor” nos mercados de trabalho, Evans disse que a mesma dinâmica deve permitir que a inflação caia “sem ter que gerar uma quantidade excessiva de hiato na economia” na forma de desemprego mais alto.
As projeções atuais do Fed mostram a taxa de desemprego subindo quase um ponto percentual, para 4,4% até o final do próximo ano, de 3,5% em setembro, enquanto a medida favorita de inflação do Fed deve cair para 2,8%, ante atuais 6,2% (até agosto), um movimento substancial em direção à meta de 2% do banco central.
O Fed elevou sua taxa de juros de quase zero em março para um intervalo entre 3 e 3,25%, após um aumento recente de 75 pontos-base em um esforço rápido para restringir o crédito e desacelerar a demanda. As autoridades devem aprovar outro aumento de 75 pontos-base em sua reunião de 1 a 2 de novembro.
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