Este ano, o Golden State Warriors, de São Francisco, conquistou a liderança, valendo US$ 7 bilhões (R$ 37 bilhões), 25% a mais que no ano passado. Durante a temporada 2021-22, os Warriors geraram a maior receita, de US$ 765 milhões (R$ 4 bilhões), e o melhor resultado operacional da história da NBA: US$ 206 milhões (R$ 1,09 bilhão). O time ganhou seu quarto título em oito anos e jogou sua primeira temporada completa com a presença de torcedores no novo Chase Center.
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O Knicks, o time mais valioso da liga nos últimos sete levantamentos da Forbes, terminou em segundo lugar (US$ 6,1 bilhões, R$ 32,38 bilhões), seguido por Lakers (US$ 5,9 bilhões, R$ 31,32 bilhões), Chicago Bulls (US$ 4,1 bilhões, R$ 21,76 bilhões) e Boston Celtics (US$ 4 bilhões, R$ 21,23 bilhões).
Em média, as equipes do NBA agora valem US$ 2,86 bilhões (R$ 15,18 bilhões), 15% a mais do que há um ano. O feito é considerado impressionante, considerando que o mercado de ações caiu mais de 15% no mesmo período.
Descontando juros de dívidas, a receita e o lucro operacional de toda a liga para a temporada 2021-22 foram de US$ 10 bilhões (R$ 53 bilhões) e US$ 2,7 bilhões (R$ 14,33 bilhões), respectivamente, ambos recordes.
Os valores também foram impulsionados pelo aumento dos múltiplos de valuation ao crescimento da liga, lucratividade e balanços impecáveis. O múltiplo médio para as 30 equipes é de 8,6, contra 7 pré-Covid.
Apenas um time, o Brooklyn Nets, perdeu dinheiro no ano passado. O valor médio da dívida dos 30 times é de apenas 10%. Em outras palavras, comprar um time hoje significa que um proprietário pode rapidamente começar a embolsar dinheiro e nunca mais ter que investir mais um centavo.
Por exemplo, desde que comprou o Houston Rockets em 2017, o bilionário Tilman Fertitta (US$ 7,7 bilhões, R$ 40,87 bilhões), proprietário de restaurantes e do cassino Golden Nugget, em Las Vegas, ganhou pelo menos US$ 60 milhões (R$ 318,49 milhões) por ano, exceto na temporada 2020-21 (quando a pandemia encurtou o torneio regular para 72 jogos e reduziu a participação nos jogos).
Os Clippers terminaram com folga na temporada passada, e Ballmer está construindo uma nova arena que tem um acordo de direitos de marca de US$ 500 milhões. Os Clippers agora valem US$ 3,9 bilhões (R$ 20,7 bilhões), tendo quase dobrando de valor ao longo dos oito anos de sua liderança.
A fórmula de compartilhamento de receita e o teto salarial da liga ajudam a garantir a sua saúde financeira. O método fez com que equipes de baixa receita dividissem quase US$ 500 milhões (R$ 2,65 bilhões) provenientes de fundos das equipes de alta receita e pagamentos de impostos de luxo na última temporada. Enquanto isso, o soft cap limita os salários dos jogadores a 44,74% da renda relacionada ao basquete da liga.
O crescimento futuro virá do próximo acordo de mídia nacional da liga, que começaria na temporada 2025-26 e deve valer pelo menos o dobro do valor atual de US$ 2,66 bilhões (R$ 14,12 bilhões) por ano com a ESPN e a Turner Sports.
A NBA Equity foi criada para que a liga invista em parceiros existentes ou potenciais, desde startups em estágio inicial até em estágio de crescimento, que ajudarão a impulsionar a inovação e expandir os negócios da NBA.
Entre seus investimentos estão: Sportradar, uma empresa de dados de capital aberto para jogos, mídia e ligas esportivas; Nextiles, participante do programa NBA Launchpad, é uma empresa de tecidos inteligentes, capturando dados com tecnologia incorporada ao vestuário; Sorare, uma empresa de jogos de fantasia baseada em NFT; e New Era, uma marca de estilo de vida e vestuário.
Fontes familiarizadas com a NBA Equity dizem que seu portfólio tem cerca de 20 investimentos que estão se aproximando de um valor agregado de US$ 1 bilhão (R$ 5,3 bilhões). Dado o tremendo valor e alcance da propriedade intelectual e da marca da NBA, o NBA Equity acabará sendo um ativo muito mais valioso.
Veja os dez times mais valiosos:
#1. US$ 7 bilhões (R$ 37,16 bilhões) – Golden State Warriors
- Mudança de 1 ano: 25%
#2. US$ 6,1 bilhões (R$ 32,38 bilhões) – New York Knicks
- Mudança de 1 ano: 5%
- Lucro Operacional: US$ 155 milhões (R$ 822,77 milhões)
- Proprietário: Madison Square Garden Sports
#3. Us$ 5,9 bilhões (R$ 31,32 bilhões) – Los Angeles Lakers
- Mudança de 1 ano: 7%
- Lucro Operacional: US$ 115 milhões (R$ 610,44 milhões)
- Proprietários: Jerry Buss Family Trusts, Mark Walter, Todd Boehly
#4. Us$ 4,1 bilhões (R$ 21,76 bilhões) – Chicago Bulls
- Mudança de 1 ano: 12%
- Lucro Operacional: US$ 135 milhões (R$ 716,61 milhões)
- Proprietário: Jerry Reinsdorf
#5. Us$ 4 bilhões (R$ 21,23 bilhões) – Boston Celtics
- Mudança de 1 ano: 13%
- Lucro Operacional: US$ 137 milhões (R$ 727,22 milhões)
- Proprietários: Wycliffe Grousbeck, Irving Grousbeck, Stephen Pagliuca, Robert Epstein
#6. Us$ 3,9 bilhões (R$ 20,7 bilhões) – Los Angeles Clippers
- Mudança de 1 ano: 18%
- Lucro Operacional: US$ 12 milhões (R$ 63,7 milhões)
- Proprietário: Steve Ballmer
#7. Us$ 3,5 bilhões (R$ 18,58 bilhões) – Brooklyn Nets
- Mudança de 1 ano: 9%
- Perda Operacional: -US$ 34 milhões (-R$ 180,48 milhões)
- Proprietário: Joseph Tsai
#8. Us$ 3,3 bilhões (R$ 17,52 bilhões) – Dallas Mavericks
- Mudança de 1 ano: 22%
- Lucro Operacional: US$ 143 milhões (R$ 759,07 milhões)
- Proprietário: Mark Cuban
#9. Us$ 3,2 bilhões (R$ 16,99 bilhões) – Houston Rockets
- Mudança de 1 ano: 16%
- Lucro Operacional: US$ 113 milhões (R$ 599,83 milhões)
- Proprietário: Tilman Fertitta
#10. Us$ 3,15 bilhões (R$ 16,72 bilhões) – Philadelphia 76ers
- Mudança de 1 ano: 29%
- Lucro Operacional: US$ 87 milhões (R$ 461,81 milhões)
- Proprietários: Joshua Harris, David Blitzer
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